sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Implicações das TIC nas aulas de línguas materna e estrangeira

Ação de formação - Público: professores  de diferentes línguas sobre implicações das TIC

Palavras-chave:





Plano


Para  analisarmos implicações das tecnologias na situação educativa, há necessidade de  traçar um quadro da evolução metodológica.
Centrando-nos, depois, nas abordagens acionais, plurais, multimodais... que caracteriza essas abordagens?
Todas as línguas se centram nas:


As tecnologias permitem  a saída da sala para outros espaços de aprendizagem plurilingues e pluriculturais. Permitem explorar  documentos multimodais. Permitem o acesso  de alunos que não podem visitar museus a esses espaços culturais. Permitem dar consistência à tarefa.  Os  alunos são atores sociais, partilhando os seus saberes (que constroem de forma estruturada, graças ao professor que ensina) com alunos de outras escolas, de outros países com o recurso às ferramentas da WEB 2.0. Desenvolvem uma competência plurilingue e pluricultural (cf Documentos de Política Linguística do CE).

Para tarefas habituais (e necessárias) da aula, os manuais são um apoio indiscutível (embora haja recursos na Internet, com a disponibilização de muito software educativo). Porém, as grandes vantagens da Internet  são  as possibilidades de sair  do nosso mundo (casa, escola,aldeia...) e de partilhar (sabendo como partilhar, graças à ação do professor). Os documentos para os quais se aponta neste post têm essas finalidades.

 DOCUMENTOS A EXPLORAR
A platform of resources and references
for
plurilingual and intercultural education
http://www.coe.int/t/dg4/linguistic/langeduc/le_platformintro_EN.aspLínguas nas outras matériashttp://www.coe.int/t/dg4/linguistic/langeduc/BoxD2-OtherSub_en.asp.asp
http://sitio.dgidc.min-edu.pt/recursos/Lists/Repositrio%20Recursos2/Attachments/724/Quadro_Europeu_total.pdf
http://carap.ecml.at/
http://www.metasdeaprendizagem.min-edu.pt/ensino-basico/metas-de-aprendizagem/metas/?area=44&level=6
http://www.oddcast.com/home/demos/tts/tts_example.php?sitepalhttp://www.studentsoftheworld.info/menu_schools_fr.php3
http://w3.u-grenoble3.fr/fle-1-ligne/acte0910.php
http://unilat.org/DPEL/Intercomprehension/Itineraires_romans/Modules/Module3/index.htm
http://www.cinemovies.fr/fiche_film.php?IDfilm=399
http://www.polarfle.com/
http://www.googleartproject.com/c/faq
http://www.museulinguaportuguesa.org.br/
http://museu.rtp.pt/#/pt/intro
http://www.oceanario.pt/cms/13/
http://www.tv5.org/TV5Site/enseigner-apprendre-francais/jeu-Les_tableaux.htm?id_dossier=48&jeu=193#ancre
http://www.youtube.com/watch?v=H62BRsqEruE&feature=related
http://letrapequenaonline.blogspot.com/
http://www.youtube.com/watch?v=AkklGHRUyt8
http://www.youtube.com/watch?v=5fZk0HaIs4s
http://auladeportuguesyclassedefrancais.blogspot.com/2011_10_01_archive.html
http://www.intel.com/museumofme/r/index.htm

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Boas Festas com postal interactivo... e intercompreensão



Basta  percorrer o postal com o rato...cuidado o gelo escorrega... e é um mau princípio de Ano 2012. Boas FESTAS

Siri, inteligência artificial e assistente pessoal, ainda...

A aplicação SIRI, ou a  voz em inglês (a voz em francês é  masculina), permite lembrar aos mais distraídos os aniversários dos amigos, aos mais preguiçosos  permite saber o tempo  em Lisboa, Vila Real ...nas Canárias...  (destinos onde estive ou vou estar...) sem ter de fazer pesquisa, sem ter de escrever...basta  pedir! Também basta pedir para que marque o número de telefone dos amigos... Quanto a perguntas como o sentido da vida... é melhor não tentar ajuda!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

auladeportuguêse(t)classedefrançais: O Siri até fala francês... mas baralha-se muito......

auladeportuguêse(t)classedefrançais: O Siri até fala francês... mas baralha-se muito......: É uma das aplicações do iPhone 4 que obedece a algumas mensagens de voz e responde... diz o tempo que está em Lisboa ou Paris, por exemplo....

Stéréotypes, documents authentiques … à propos de la Tour Eiffel


Ayant vécu à Paris je ne suis jamais montée à la Tour Eiffel et j’avoue que je ne me suis jamais promenée dans le quartier.

Mais en tant que touriste j’ai bien aimé être … aux Champs Elysées «à midi ou à minuit», sur les pas d’ Amélie Poulain monter vers le Sacré Cœur, faire des photos à La tour Eiffel, prendre un pot à Saint Germain, manger des macarons, des moules… Et bien sur... sur  les pas du dernier film de Woody Allen visiter ao Grand Palais l'exposition  Matisse, Cézanne, Picasso... L’aventure   des Stein

Ces réactions me font réfléchir sur les documents authentiques que l’on présente comme supports pour faire acquérir la «culture action». Et là je m’interroge : jusqu’à quel point les approches communicatives et les approches actionnelles ne sont - elles pas responsables, en grande mesure, par le manque de motivation des élèves pour le français ?


En effet, comme je le souligne depuis quelques années les langues étrangères servent à voyager (dans l’imagination, comme dans le cas des plus âgés, il y a une quarantaine d’années, dans le monde virtuel…) et pour de vrai. Et le touriste aime les clichés !

Et les élèves ? Quand on demande à des élèves de 12.ème année les mot que le terme France leur suggère ils disent : Paris, Tour Eiffel, Arco do Triunfo, Channel, croissant, moda, clássica» (comme je viens de le lire dans une thèse), la vision des français n’étant pas très positive : «antipáticos, alegres, expansivos».

Ces considérations me mènent à suggérer (je le fais depuis quelques années ) une insistance sur la narrativité, sur la «culture vision» (Galisson), sur les personnages et les lieux qu’aujourd’hui on rencontre dans internet et dans la virturéalité.

Recherche sur le non verbal et virturéalité

J'ai adoré cette application même si elle  se  mèle (et classe) notre vie sociale (ce qui est pourtant bien  inquiétant!!!). Et  elle analyse ??? nos  photos. Personnellement, je ne vois  pas que l'on puisse  interpréter de façon linéaire nos  expressions faciales... mais cette application est très intéressante ...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

PREBA - Programa de Renovação e Extensão do Ensino Básico

No âmbito deste programa, nos anos 90,   coordenei materiais para  um Curso de  Formação de Professores (FEPROF) de Língua Portuguesa e em Língua Portuguesa... um curso a distância, destinado a professores. Pretendia-se que aprendessem a língua (sem se dizer abertamente) e que ensinassem a língua portuguesa. Assim,  foi um dos primeiros cursos com a abordagem comunicativa. Uma equipa boa, com a Rosa Morais, o Bernardo Ortet... 

Módulos centrados em modos de organização do discurso, em actos de fala e noções... com materiais autênticos e textos literários... Niveau Seuil como referência...

Tanto trabalho! 

Que será feito destes materiais?  Algum professo que seguiu esta formação estará a dar aulas?  

E como se pode falar (e já se falava ) na altura da escolarização em crioulo?

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Cabo Verde e o Português

Boavista... praias, dunas, mistura de branco e azul... algum verde ! Simpatia! Hotéis internacionais, muita falta de orientação à volta! Será que com dinheiro dos vistos não seria possível limpar Sal Rei? E os hotéis não poderiam fazer o mesmo? E em questões de saúde? É verdade que há muitos postos de trabalho para pessoal de todas as ilhas, mas poder-se-ia  fazer mais...

Ouvi uma aula numa escola, quase sem querer: meninos sossegados, a professora a explicar em bom Português, mas de acordo com os funcionários estão a querer escolarizar os meninos em crioulo (já há 20 anos se pensava nisso!) mas o crioulo é oral e... o crioulo que pretendem é o de Santiago... e o das outras ilhas??? Por isso, não querem:  «O português aprende-se e bem nas escolas... é uma forma de nos entendermos entre nós», «até quando escrevo SMS, tento escrever em crioulo, mas não consigo e acabo em português e toda a gente percebe» , «acho muito mal, os sons não são os mesmos, como podem as crianças aprender com crioulos que têm sons que não são os nossos, como aqui na Boavista?», «e é preciso conhecer muitas línguas, por exemplo aqui nos hotéis nós só podemos trabalhar se soubermos muitas línguas, quanto mais melhor... e o português é a nossa língua».



Falei com muita gente... o mesmo desejo, o mesmo empenhamento em «falar bem»!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ipad, tecnologias e ...mudanças cognitivas

Ao vermos este vídeo



podemos perguntar-nos: como fará este bébé para processar a informação. E isto porque estudos de Mangen e Jean Luc Velay, por exemplo, demonstram que a perceção tátil (é assim que se escreve?) e os movimentos da mão têm implicações na cognição e na memorização. Então se a criança não folheia (gesto da continuidade) mas aponta, arrasta... que consequências haverá no seu desenvolvimento e aprendizagem?

Fundação Gulbenkian - A Natureza - morta na Europa

Um convite para visitar vários museus do Mundo graças à Fundação. 90 obras de 70 artistas. A exposição «A perspectiva das coisas» e a visita virtual.

Não vou escrever artigo de crítica...não saberia, convido o leitor a ler o Expresso desta semana ou os textos da Fundação
Apesar de não ser o meu género favorito, gostei muito da exposição. Esta teria sido a minha seleção emotiva para uma visita virtual: Césanne, Amadeo de Souza-Cardoso, Van Gogh, Gauguin, Magritte, Matisse. Como as naturezas mortas refletem vida...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ciber-estaleiro- Aula de Mestrado na Universidade Nova

A primeira fase de um ciber-estaleiro consiste em sair da sala... é o que estamos a fazer, para que outros cidadãos possam assistir. Embora no público já estejam colegas do Huambo e Huíge!
Nesta aula, vamos adotar uma abordagem acional.
A tarefa dos participantes consiste em elaborar artigo com os conteúdos da aula para disponibilizar aqui.

E agora, depois do fim de semana, algumas notas.
Os conteúdos desenvolvidos, embora de forma diferente, encontram-se nos artigos Colóquio APEF e APPF

Para a contextualização propus a Plataforma Europeia para as Línguas

http://www.coe.int/t/dg4/linguistic/Source/LE_texts_Source/platformResources_en.pdf

o PEPELF

http://www.ecml.at/mtp2/publications/C3_Eposti_F_internet.pdf

e as metas transversais do ME.

http://www.metasdeaprendizagem.min-edu.pt/ensino-basico/metas-de-aprendizagem/metas/?area=44&level=6

Como actividade semelhante à que os estudantes/colegas fizeram na aula dei este site.
http://www.everyoneweb.fr/bdkari/

E a avaliação foi feita com instrumento da web semântica destinado ao grande público.
http://www.wordle.net/

Como já tenho idade para não ser modesta!
Agora faltam os trabalhos dos colegas... Os comentários publicados foram os que foram feitos imediatamente a seguir, mas faltam os resumos...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A falta de estudo, a superficialidade ... e os políticos...

Paulo Trigo Pereira interroga-se sobre a seguinte pergunta «Onde estão as gorduras?», no jornal Público, de 18 de Outubro. E conclui « Este OE prova o que muitos já sabíamos. Nos partidos, primeiro, no Governo depois, não se estuda,age-se. E o resultado está à vista». António Correi da Campos fala de «Impreparação» e muitos outros nos jornais desta semana declinam o mesmo tema.
O país precisa de estudo!

Bons professores, comunicadores e animadores

Perguntaram-me por que não coloquei Victor Aguiar e Silva entre os bons professores. Efectivamente, tive a sorte de me sentar nos anfiteatros da Faculdade de Letras de Coimbra e ouvir as suas explicações de Teoria da Literatura e de Literatura Portuguesa. A leitura de textos de Eça de Queirós... que prazer... mas nunca falei com ele. Tive a sorte (devida a muito estudo) de ter 14 nas duas disciplinas e... escapei! Por isso não o considero um bom professor, mas é certamente um dos melhores comunicadores que conheci. E aprendi muito com o seu estilo expositivo.
Aliás sempre aprendi muito com o estilo expositivo... que não está na moda. Mas não está na moda porque muito professor não é capaz de expor e, por isso, anima as aulas. E porque é caro!

Há uns anos, uma amiga contava-me que a sobrinha de 7 ou 8 anos queria ser professora: « e sabes porquê? porque é muito fácil: on sort des fiches».

Quando vejo muitos professores, penso nesta história... hoje «on sort des power point» ou ainda pede-se aos alunos que apresentem os conteúdos (que os professores deveriam conhecer melhor) aos colegas, sendo que estes ficam com esta «mediação» dos saberes que acabam por escrever noutros trabalhos. Reproduzem-se assim conteúdos adulterados, muitas vezes, em vários níveis e em estilo power point.

Bolonha retirou tempo de exposição do professor, aliás pressupunha novas formas de aprender. Mas o trabalho de grupo ocupa muitas vezes esse tempo reduzido. E como para se aprender em grupo é preciso tempo... Mas dir-me-ão tem de se ter em conta a carga total (e eu sei já que participei em reuniões internacionais pré- Bolonha!). Mas, em casa nem sempre é possível que os alunos se encontrem e então... cada aluno fica com uma tarefa («25 cm» de um artigo ou de um tema que cola em 3 ou 4 diapositivos que se juntam aos diapositivos dos colegas). O que é preciso é que os alunos façam (empregabilidade!?)E assim os assuntos estão tratados... em superfície!

Assim fica-se a «ganhar»... não são precisos tantos professores, alguns não precisam de aprofundar conteúdos... porque são os alunos que os vão aprofundar... não precisam de explicar... e «os estudantes são tão criativos!» e «estão muito motivados!».

Esquece-se o que se sabe sobre as aprendizagens, sobre a criatividade, sobre a memória...
É evidente que sempre houve maus e bons professores e um bom professor é quase sempre um bom comunicador e um bom animador.

sábado, 15 de outubro de 2011

Análise do discurso político- Les affiches de François Hollande

Un regard sur ce qui se passe en France! François Hollande vu par François Jost.

A lógica de comer na cozinha e... as auto-estradas…e...

Sempre embirrei com as pessoas que comiam na cozinha para poupar ou não sujar a sala…e que dizer dos que construíam uma cozinha no quintal para não sujar a casa!!!

Passando na A 13, na semana passada, fiquei a pensar no futuro das auto-estradas que temos! Pois, cruzei-me com 3 automóveis… e os automóveis habituais na auto-estrada para o Algarve?… passaram-se para a estrada antiga… E assim ficamos com as «salas» limpas! Também vou passar a não sujar a circular de Tomar…

Creio que o senhor Ministro das Finanças e o Senhor Ministro da Economia não nos conhecem…

Creio que este é um problema grave. E começa logo com a recusa de Passos Coelho em mudar-se para a residência oficial. Trata-se de uma recusa do espaço simbólico do poder… Pois… será que não estava preparado para o poder? Por mais simpático que possa ser morar em Massamá, esta atitude não é apreciada.

Sempre defendi que os professores devem ficar no espaço simbólico do poder (delimitado durante séculos pela secretária, quadro negro, substituído por quadros interactivos, com recurso por vezes ao estrado!) quando estão a explicar, dar instruções, ler em voz alta um texto. É um espaço que reforça o poder e que facilita a comunicação, pois implica que os alunos os vejam, condição necessária para prestarem atenção.

As distâncias marcam-se pela legitimidade, pelo reconhecimento dos nossos saberes, mas pequenas coisas contribuem para o seu reforço!

A questão da gravata…faz parte do ritual. Marca também ela o poder… O sr. Ministro não gosta de ser ministro? Parece! E os títulos em português fazem parte das normas sociolinguísticas (como ensinou um jornalista ao sr. Ministro da Economia, recentemente,…e não havia necessidade!).


Como podem os meninos da pré-primária ou do ensino básico aprender a utilizar a segunda pessoa do plural dos verbos (ou título mais 3ª pessoa) se, em casa, tratam os pais por tu e as senhoras professoras deixam utilizar a segunda pessoa do singular, também!

Um governante não pode fazer declarações oficiais, na praia, em fato de banho,do mesmo modo que a neta do Sr. Presidente da República não pode sentar-se, ao seu lado, na primeira fila, em comemorações oficiais… de havaianas!

O espaço, as roupas, os títulos, as formas de tratamento desempenham funções comunicativas e simbólicas, quer queiramos quer não.

«Não somos apenas governados por incompetentes. Esta gente é estúpida. E está a destruir o nosso futuro.»

Daniel Oliveira termina assim o seu artigo, no Expresso, de hoje.

Aliás… ao ler o Expresso, creio que estamos todos de acordo. Até Manuela Ferreira Leite parece não discordar.

Vejamos com exemplos caseiros… Pertencia, há 2 anos, ao grupo dos contribuintes no último escalão de IRS. Professora Coordenadora com Agregação, embora sem estar no escalão correspondente… escalão congelado desde 2002!!! Pois já nessa altura o congelamento era transitório! Com um pequeno cargo dirigente! Como sempre fui poupada e comecei a trabalhar aos 18 anos, enquanto fazia o ensino superior e o meu filho fez o mesmo, poupava… como os meus pais pouparam e… comprei apartamentos que alugava e declarava  (e declaro) ao fisco.

No ano passado, pedi a reforma antes da penalização de reforma antecipada passar de 4,5 para 6% e motivada por questões de saúde.

E é assim… perdi quase metade do meu salário. As minhas ex-alunas, professoras do 1ª ciclo do Ensino Básico,  aposentaram-se com 52 anos e ficaram com reformas muito superiores (Tinham monodocência, ficaram muito cansadas de trabalhar com meninos... não fizeram nem mestrados, nem doutoramentos, nem agregação...também não precisaram de fazer investigação, nem de publicar (algumas até o fizeram!)!

As rendas baixaram e os apartamentos estão muito tempo à espera de inquilino…

E como tal… Sr. Ministro das Finanças, vai ter um contribuinte que (apesar de  fazer parte dos que têm «o papo cheio» como o dizia Alberta Marques Fernandes numa «crónica» inimaginável na televisão pública!)  paga menos impostos, que vai deixar de circular nas auto-estradas, que vai comprar menos roupas, que deixará de tomar coca-cola, que irá menos a restaurantes…

Se tivesse netos, não iria querer que o explicador passasse recibos. E se o Sr. Dr. não me quiser passar recibos da consulta…agradeço! Para não falar do cabeleireiro, do canalizador ou do pintor!

E como é que o país estará melhor em 2013? Quem são os «ricos» neste país?

domingo, 9 de outubro de 2011

Congrès de l' APPF- Le WEB 2 et le WEB 3- suite

(Parenthèse) L'une des caractéristiques des textes produits dans  les dispositifs communicatifs du WEB 2.0 est la dimension provisoire. On ne fait pas de brouillon, on écrit directement sachant que l'on peut revenir... mais on revient rarement. Donc les textes sont des brouillons!

Le temps , ou plutôt le manque de temps, empêche le soin que l'on met dans l'écriture d'un article pour des actes ou pour une revue papier.

Dans des séances de formation pratiques sur ce sujet, quand des collègues  sont en train de préparer leurs posts, j'appuie sur «publier» tout de suite, pour qu'ils se rendent compte de cette caractéristique. C'est un avantage, puisque l'on a après du temps pour revenir... Il  faut penser à ces caractéristiques quand on  construit des blogs avec les apprenants. Ces dispositifs exigent la contraction du temps... on a beaucoup de temps quand on travaille sur du papier!

L'un de mes premiers articles dans ce blog a porté sur les blogs).

Revenant sur la séquence pédagogique...


Ce que les enseignants doivent savoir... d'après le PEPELF

1. Je peux utiliser diverses ressources informatiques (courriels, sites web, logiciels, etc.);


2. Je peux conseiller les apprenants sur la recherche et l’évaluation de ressources informatiques appropriées (sites web, moteurs de recherche, logiciels, etc.);

3. Je sais mettre en place et faciliter différents environnements d’apprentissage virtuels (plates-formes d’apprentissage, forums de discussion, pages Internet, etc.).

Pour que l' apprenant

Meta Final 1) O aluno utiliza recursos digitais on-line e off-line para pesquisar, seleccionar e tratar informação de acordo com objectivos concretos, decorrentes de questões e problemas previamente identificados, e com critérios de qualidade e pertinência.

Meta Final 2) O aluno comunica, interage e colabora usando ferramentas e ambientes de comunicação em rede, seleccionados de acordo com as respectivas potencialidades e constrangimentos, como estratégia de aprendizagem individual e colectiva.

Meta Final 3) O aluno concebe e desenvolve trabalhos escolares com recurso a diferentes ferramentas digitais, e cria documentos originais que exprimam e representem conhecimentos, ideias e sentimentos.

Meta Final 4) O aluno adopta comportamentos seguros, respeita direitos de autor e de propriedade intelectual, e observa normas de conduta na utilização de ambientes digitais on-line» (METAS, ME).

Alors, ce que je propose...

INTERNET pour sortir de la classe:

Trouver des acteurs sociaux pour  construire ensemble une cyber-tâche, un cyber-chantier
Par exemple: http://www.studentsoftheworld.info/menu_schools_fr.php3
Exemples de cyber-chantier

- Construire notre musée virtuel  à partager avec d’autres musées virtuels d’autres classes, d’autres pays.


- Construire notre cinémathèque à partager…

Compétences et objectis langagiers (ce sont les mêmes)

Deux thèmes : l’art et le cinéma


Les mêmes compétences en interaction

Les mêmes modes d’organisation du discours :

raconter, décrire, argumenter

Les mêmes moyens linguistiques:



RACONTER

Articulateurs logiques et temporels, passé composé, imparfait (par exemple)

DÉCRIRE

Déictiques, verbes au présent, notion de qualification

ARGUMENTER

Articulateurs logiques, subjonctif, conditionnel…

Quelques documents de départ:



Et puis d'autres films... voir fiches pédagogiques, comme celle de Potiche.
Ou un site comme Cinéma Français. 
Dans ce site vous trouvez des activités et des exercices qui permettront de verbaliser les moyens linguistiques listés.

Pour l'art, visitez d'autres posts ici même.


    

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Le Congrès de l' APPF- Le WEB 2.0 et le WEB 3.0 (Le texte d'approche)

Le problème du WEB 2.0 pour un enseignant ... c'est le temps. J'avais promis la suite ... mais ...
Reprenant ma conférence/ séquence pédagogique:

Nous sommes sortis de la salle de l' Institut Franco-Portugais en ouvrant les portes à Universidade de Pasárgada. D'autres collègues ont ainsi pu assister au début des travaux.

Et la séquence pédagogique  est démarrée avec les mots clés en format web 2.0

On peut obtenir ces nuages avec http://www.wordle.net/

Et j'ai demandé au public de construire ce que dans les années 80 du XX siècle on désignait  comme un «texte d'approche». Ils devaient employer les mots du nuage pour construir un texte en respectant l'ordre d'importance des mots déterminé par le nuage.

On a construit un texte ensemble, très rapidement:


 Convergence entre les approches actionnelles et les dispositifs communicatifs du WEB 2.0
Avec les approches actionnelles qui visent à rendre les apprenants des acteurs sociaux , les apprenants agissent et partagent… Et pour agir et partager, le WEB 2.0 met à la disposition de la classe des moyens technologiques et des dispositifs communicatifs, comme les blogs…
WEB 1.0


– information, évasion (récéption)

WEB 2.0

– partage (récéption et production)

WEB 3.0

– structuration sémantique et interpellation (convergence off line, on line, réelle, virtuelle et virturéelle)




Bien evidemment j'ai paraphrasé les images et schémas oralement.

Le texte d'approche me semble très importante (je ne le proposais pas depuis longtemps) parce que l'un des problèmes (et un avantage fabuleux) d'Internet c'est l'absence de progression et de structuration. On trouve tout à la fois... Or, en classe, un enseignant doit établir une progression et structurer les contenus pour que les apprenants les mémorisent et les utilisent ensuite... 

Le texte d'approche  permet  d'introduire le lexique d'un domaine déterminé dans la classe dans un contexte simples pour que les apprenants trouvent ensuite ces mots  dans les documents qu'ils découvrent  sur Internet.

Et voilà introduits les mots- clés de cette séquence. À suivre...

  

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

APPF- La Classe de langue et le WEB 2.0 et 3.0...

La Présidente de l'APPF m'a invitée à proférer  une conférence... et puis à Faro, à construire une séquence pédagogique... et me voilà bien dans une situation paradoxale.

Cette conférence ou séquence virturéelle vous place donc dans un double rôle: celui de professeurs et celui d'apprenants ( niveau C2, quand même!)

Moi je serai dans le double rôle de conférencier sur le WEB 2.0 et même WEB 3.0. De «laisser faire , laisser parler» (titre de mon premier manuel) mes apprenants qui sont pour une grande partie natifs ... tandis que moi je n'ai même pas  suivi un enseignement précoce des langues...

Et puis vous allez faire une première tâche: Il y aura un groupe de médiateurs qui doivent écrire le résumé de la séquence pour la publier ici et un groupe d'apprenants  qui devront écrire un article, un commentaitre... qu'ils devront publier dans leur blog.

2ème Tâche- organiser une séquence virturéelle sur le cinéma ou l'art...

J'écris à toute vitesse, pardonnez moi les lapsus et les erreurs... Mais c'est l'une des caractéristiques du WEB 2.0- Les articles (post) sont  des brouillons sur lesquels ont peut toujours de revenir
Planification:

Besoins des apprenants: que voulez-vous apprendre avec cette séquence?
Thématique- LES TIC
Objectifs: Expliquer, argumenter, raconter...
Moyens linguistiques: vocabulaire thématique (virturéalité, web 2.0...), verbes d'opinion, négative (je n'ai pas aimé...), modalisation epistémique et appréciative...

Approche pédagogique: approches actionnelles et multimodales 

Et maintenant la première phase:  Sortie de la classe: Publication de cet article...

Et pour le suite, il faut attendre...  je n'ai pas le temps de tout faire maintenant et c'est la règle de la narrativité...

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Homenagem a Clara Ferrão: «Foi bonita a festa pá, estou contente...»

«Foi bonita a festa pá, estou contente...». Para quem este verso não diz nada, por causa da tenra idade, fica a hiperligação!

Agradecimentos WEB 2.0

Post  em Português e Francês ... como me apetecer...

Colóquio organizado pela APEF (Associação  Portuguesa de Estudos Franceses), pela Universidade de Algarve ( ESEC et FCHS), com apoio do Instituto Francês de Portugal e da FCT, com apoio igualmente  da UIIPS do IPS para as Actas, em homenagem a Clara Ferrão.

Obrigada  às Instituições e obrigada aos meus amigos.

Realizado no Dia Europeu das Línguas, dia 26 de Setembro e 27. Obrigada pela  escolhada data!

Intitulado

«Intercompreensão, plurilinguismo e Didáctica das Línguas Estrangeiras: uma viagem entre culturas»

31 Comunicações/ Conferências,

40 conferencistas...  1 Comunicação em representação dos alunos pela Elisabete Oliveira, aluna de Mestrado, da ESE de Castelo Branco (acompanhada por uma das suas professoras). Em outros casos, os alunos...  já são professores e investigadores. Gostei muito. Obrigada Elisabete. Foi preciso muita coragem para assumir a função de comunicadora, neste Colóquio. Nervosa, com emoção, mas com fundamento... um dos momentos bonitos! Obrigada!


50  participantes...
20 instituições de formação representados ( Universidades e Politécnicos), a  Embaixada de França (Institut Français du Portugal), APPF, Universidade de Valladolid, ENS Lyon, GERFLINT... 

Ritmo polícrono, em função do número  de  propostas, mas se falamos hoje de polícronia, de concentração de informação como uma das características da nossa sociedade, se as minhas comunicações são polícronas, este formato (cansativo, talvez, mas para mim ...  nunca o foi!) permitiu-nos partilhar saberes, experiências e emoções ( o que com uma organização em secções não teria resultado!). 

Apesar da emoção das referências que me fizeram, dos olhares que lançaram sobre mim, os discursos  foram distanciados: análise de artigos meus, da revista Intercompreensão (que dirijo com outros colegas), de manuais, de intervenções em Colóquios, em conformidade com a definição de Didactologia das Línguas- Culturas de Robert Galisson, plano Didático, Didatográfico e de Intervenção. A viagem estendeu-se  à Didática do Português, aos Media, apesar de organizada pela Associação  Portuguesa de Estudos Franceses e divulgada, sobretudo, no sítio desta Associação.

E depois... parece que abri caminhos na formação, na análise de discursos políticos, pedagógicos, na intercompreensão, na multimodalidade...

E houve muitas novidades, não foram discursos passadistas! Até foi lançada a Revista Synérgies-Portugal (post em construção)!
Obrigada a todos!

A minha cara amiga  e Professora Isabel Alarcão  fez a  sessão de fecho. Mais uma vez (já o tinha feito noutros termos, nas provas de Agregação), referiu os meus caminhos, situando-os no percurso de construção da Didáctica das Línguas Culturas, enfatizando alguns pontos ou  criticando-me...precisamente a polícronia (por outras palavras...) que impede o aprofundamento (com toda a razão). Obrigada Professora Isabel Alarcão pelas aprendizagens que nos tem proporcionado a todos. 
 
Também houve um jantar simpático. Obrigada pela vossa participação, também nesse momento, mais descontraído, apesar da descontracção ter caracterizado todos os momentos de partilha de saberes, como convém.

Et maintenant en français pour remercier Ana Clara Santos, Présidente de l'APPF, l'amie, la collègue et l'auteur de l'initiative;  Fabienne Lallement, Attachée de Coopération Éducative de l'Institut Français du Portugal,  Daniel Coste qui a accepté d'ouvrir les travaux,  Jacques Cortès qui a enregistré et envoyé sa participation-l'acte de  création de Synérgies Portugal (dont la direction  il a eu la gentillesse de me confier) et avec beaucoup de compliments! Carmen Guillén qui s'est déplacée de Valladolid et qui partage avec moi un long chemin en Didactique. Teresa Sousa avec qui j'ai eu la chance de collaborer dans mon court parcours d'enseignante  à l'Université de Algarve  et à l'ESE de Castelo Branco.
Merci infiniment   à tous.


Pour un enseignant la reconnaissance des élèves  et des paires est probablement le meilleur prix qu'il puisse recevoir.  Et un format de Colloque quoi de mieux!

 La conférence d'ouverture de Daniel Coste a  glosé de mote en insistant  sur l'«altercompréhension». La rencontre entre  nous tous des experts, des compagnons de route, et un apprenant en représentation de tous les apprenants a été un moment d'altercompréhension et d'intercompréhension.

Presque toutes les institutions, mais surtout  des collègues-amis des institutions sont venus présenter ce que j'apprécie le plus: leur travail mélangé avec des émotions.  Bien évidemment sur l'intercompréhension, sur le plurilinguisme, sur l'éducation en langues et par les langues, sur la définition et la caractérisation   de  la Didactique des Langues-Cultures, des  notions de narrativité, de multimodalité, de travail autonome, de WEB 2.0 et 3.0, la virturéalité... Des  communications centrées sur la  langue, le lexique, le langage SMS, la traduction, la médiation,  le discous, les litératies... D'autres sur des pratiques de lecture et d'ecrit...D'autres communications sur l'histoire de l'enseignement des langues, sur l'évolution des représentations... C'est étonnant ce que l'on rencontre de commun avec le présent! Des communications en FLE, mais aussi en  Didactique du Portugais, langue maternelle et non maternelle.

Pardonnez-moi si je ne vous cite pas...  Et si je ne vous remercie pas en mesure de votre effort, de votre enthousiasme, de la qualité  de votre participation.

Como disse no início, esta homenagem foi  uma homenagem a todos os professores.  Não poderão ver o meu Museu, com um agregador da informação do Faceebook (exemplo de WEB 3.0 e de virturealidade), mas poderão criar o vosso museu.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

À l'heure de la virturéalité en Didactique des Langues- Cultures

Brouillon  de ma communication.
J'ai commencé cette communication au mois d'août.  Et j'ai développé certains topiques dans d'autres articles. Cet article que je vais rendre public  au début de ma conférence  est fragmenté (il paraîtra dans les actes). La  presque  synchronie  du blog est incompatible avec la perfection...

Pour le début ...
Maintenant,  je reprends  le terme  virturéalité pour m'interroger sur les changements que la classe de langue a connus (ou non).
Recourant à un outil de la WEB 3.0, Web sémantique, j'ai construit  le nuage avec  les termes que je vais utiliser, en principe. L’ensemble sémantique dans lequel surgit le néologisme virturéalité est ainsi esquissé, dans les rapports qu’il peut avoir en Didactique des langues- Cultures.
Dans un contexte pédagogique, je me permets d'adopter le terme dans le sens suivant:

  • L’imbrication des mondes réels et virtuels
  • La possibilité technologique de faire entrer la réalité – objets et personnes (ou des semblants de réalité, puisque la réalité ne se laisse pas saisir) en classe et en même temps de faire sortir de la classe dans le cybermonde.
Des exemples de virturéalité:
http://www.youtube.com/watch?v=swWcvefsHCk


Pour analyser la situation éducative, je recours au Tableau synoptique de l'appareil conceptuel/matriciel de référence pour la D/DLC, proposé, en 1990 et objet de révision résolue en 1994 , par Robert Galisson.

Pour résumer son schéma, Robert Galisson réfère que

[c]omme toute situation, [la situation éducative] s’inscrit dans un espace et dans un temps donnés. Plus précisément, dans un milieu institué (l’école) - produit d’un milieu instituant (la société) - où des actants de statuts inégaux (les sujets, ou apprenants ; l’agent, ou enseignant), constitués en groupe (le groupe-classe), mettent en œuvre des procès complémentaires (d’apprentissage et d’enseignement), pour faire accéder les uns (les sujets), avec le concours de l’autre (l’agent), à la maîtrise d’un objet (la langue-cible), réputé utile à l’éducation des individus qui forment la société (Galisson, 1994 : 33).

Dans cette version de la son appareil conceptuel, R. Galisson incluait deux dimensions nouvelles : le temps et l’espace en prévoyant certainement des changements qui se sont opérés et qui vont transformer complètement la classe. Déjà la désignation même de la discipline «Didactologie des langues-Cultures» opérait un premier déplacement qui a ouvert la porte aux Didactiques du plurilinguisme. Mais nous sommes tous délocalisés. En Algarve tout d’abord, et puis, je ne sais pas où cette conférence ou des bouts de cette conférence sont en train d’être lus, puisque je l’ai mis online hier sur mon blog, et parce que je suis paresseuse. J’aurais pu la mettre on line ici et maintenant.

Nous traversons beaucoup d’espaces en même temps et nous gérons beaucoup d’activités en même temps. Nous sommes devenus polychrones. (Ex. Cet exposé).

  
Si l’on se centre sur l’agent, celui-ci est souvent un immigré digital, mais il y a aussi des natifs digitaux qui entrent dans le métier. Je ne parle pas de ceux qui ferment la porte aux technologies. Alors, l’agent digital sait que maintenant il est accompagné en classe par les technologies ce qui peut rendre sa tâche plus difficile, puisque ses élèves sont moins attentifs, quoiqu’il puisse faire appel à d’autres ressources… ce qui, toutefois, va lui exiger un effort supplémentaire et, bien sûr, une autre formation… qui lui est souvent exigée par le milieu institué et par le milieu instituant. Et il travaille en synchronie et en asynchronie comme je le fais en ce moment avec vous et avec ceux qui me lisent dans mon blog.

Dans la catégorie Agent, R. Galisson inclut non seulement l’enseignant mais les ressources matérielles, les environnements d’apprentissage. Et ainsi, dans son appareil matriciel nous trouvons un modèle qui nous permet de caractériser aujourd’hui encore la classe de langue, mais aussi les autres. Ces environnements d’apprentissage intra-muros et extra muros ont évidemment des implications cognitives, affectives et sociales. Et c’est sur ces environnements d’apprentissage que je propose que l’on se centre pour répondre à la question suivante :

Face à ces changements technologiques où sommes nous ?

Pour répondre à cette question je suis allée sur le terrain, j'ai interrogé des  enseignants et surtout des apprenants, et... :

«oui, on a des TIM (Tableaux interactifs multimédia), on a fait des formations, mais je ne les utilise pas»

«J’ulilise les TIC avec des exercices de déplacements ou à trous…»

. «je vais dans des sites avec des exercices de grammaire»

«les élèves font des recherches sur des thèmes»


«on n’a pas de temps, puisque je dois donner le programme»

«les élèves font des powers point avec les différents thèmes du programme».

«on a vu un film»


«jamais»

«l'enseignant passe des power point avec des textes et des exercices».


Alors, l’interrogation formulée, dans les années 70 du siècle dernier, dans Un Niveau Seuil – présentation et guide d’emploi par Eddy Roulet se pose d’emblée : « À quoi bon introduire dans les cours un document authentique pour le réduire à une analyse grammaticale traditionnelle ? » (Roulet, 1976).

  
(...)


Et je propose ainsi une autre voie : les environnements virtuels intégrés dans une approche multimodale.

En relation avec le tableau un peu caricatural des technologies en classe ci-dessus brossé, je voudrais souligner que je ne déclare nullement que les exercices structuraux ne sont pas utiles, mais … je défends que les environnements d’apprentissage servent plutôt à :

▪ entrer en relation avec les autres

▪ sortir de la classe

▪ lire l’écran

▪ lire l’authentique

▪ identifier des voix dans le réseau

▪ hiérarchiser l’information

▪ produire des écrits sociaux

▪ construire l’intelligence collective

▪ agir

▪ partager, bref pour devenir un acteur social, un citoyen participatif, ou un pronétaire…


C’est pourquoi, une voie que je désigne comme multimodale peut être ouverte. Pour définir le terme multimodalité, je recours à la déclinaison assez libre de la matrice de la situation didactique de Robert Galisson :

Une classe est multimodale s’il y a interaction entre l’agent et les sujets et entre ceux-ci et l’objet, les supports, les ressources, les langages, les autres (à l’extérieur de la classe) ; si pour communiquer (intra et extra-muros), le groupe-classe met en jeu différentes modalités sensorielles recourant à des dispositifs ‘traditionnels’ et multimédia. Dans une classe équipée (milieu institué) avec des supports technologiques multimodaux, le groupe, en réalisant différentes tâches, utilise plus d’une modalité de façon alternée ou polychrone.

En d’autres termes, la multimodalité peut se traduire par

• le recours à différents procédés sémiotiques (verbal, non verbal, iconique, son, musique…) ;

• la convergence des supports ;

• la contraction du temps ;

• la délocalisation dans l’espace par des visites ou des échanges virtuels ;

• la présentation de supports qui convoquent plusieurs canaux de la part de l’utilisateur ;

• le parcours du linéaire au réticulaire, de l’« authentique » et du réel au virtuel ;

• la convocation de stratégies de « lecture » et d’appropriation différentes (cf. Carignan, 2009) (Ferrão Tavares, 2009 : 46).

On adopte une approche multimodale, par exemple, si l’enseignant sort de la classe :

 En invitant des avatars en classe:

http://www.oddcast.com/home/demos/tts/tts_example.php?sitepal

En faisant des visites virtuelles  aux musées:


http://www.googleartproject.com/c/faq

http://www.monet2010.com/fr#/voyage/


Mais les exemples en réalité augmentée  ne sont pas  pour le moment très innovateurs en langues...

http://wik.ed.uiuc.edu/index.php/Augmented_Reality_in_Education

http://www.learnar.org/french.html


  
En revanche, les produits grand public  sont beaucoup plus innovateurs

http://www.youtube.com/watch?v=AkklGHRUyt8

(...)
Et  ainsi... dans la suite de ce que je  viens de développer, je propose, à titre d'hypothèse, une séquence pédagogique multimodale qui reprend un certain nombre de principes pédagogiques et de  démarches  classiques (audio-visuelles, communicatives)  et actionnelles et qui cherche à tenir  en compte le temps,  l'espace, les agents-pronétaires et les moyens technologiques:

1ère Phase

Définition de la tâche et des destinataires ( WEB 2.0)
Anticipation:  Recours à un texte d'approche (MAV) avec les moyens linguistiques liés à un champ de référence (manuel);
Recherche - Cyber-Chantier... (sortir de la classe)
Exercices (manuel)
Systématisation (TIM, manuel, pp)
Activités

Travail à la maison: exercices avec manuel- routines

 2ème phase
Correction des exercices (TIM, tableau noir, pp)
Réalisation de la tâche finale, évaluation
Partage...(web 2.0)

Bien évidemment les manuels devraient  changer ...

À suivre dans la communication  que je dois présenter à l' APPF...











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