O « Estudo em casa » não pode ser a « escola dos pobrezinhos ». Li por aí que os professores dão aulas ao mesmo tempo da programação, desqualificando esta escola paralela. Estão a criar « escola divergente »: a escola em casa, com pais a terem de ajudar a fazer « as 12 páginas de português, as 10 de estudo de matemática, as 6 de matemática... A escola com tecnologias/ sem tecnologias. Para que as escolas sejam convergentes é preciso que os professores vejam televisão e partam daí para outras atividades. E, como disse, durante 30 anos, aos futuros professores que foram meus alunos « só se pode pedir aos alunos que façam em casa o que estes são capazes de fazer sozinhos ».
Comprar computadores para cada aluno?
Por entre as queixas que me chegam dos pais descontentes refiro esta:
«Tive de faltar ao trabalho para apoiar a minha filha e o meu filho . Imagine o que está a acontecer! Mandaram-me um questionário para eu preencher com o número de computadores que tenho em casa. Tenho o meu, o meu marido precisa do dele, mas achei que tinha de me organizar com um computador para as aulas da minha filha (que nem sempre vê as aulas da professora) e para o meu filho. Ora, as minhas amigas foram pedir um computador para cada filho e chamaram-me parva». A Câmara de Coimbra ( e outras) estarão a dar computadores sem necessidade? Desculpem, mas isto não é educativo! É um reforço do consumismo tecnológico de novos ricos! Os computadores devem ser comprados para as escolas e as bibliotecas que os emprestam, quando necessário. Aprovei os «Magalhães» porque, na altura, houve programas de formação de professores que ensinaram os professores a servir-se deles e estes os seus alunos. Ainda se encontram poucos, mas alguns blogues, webquest, fóruns (fazendo pesquisa em PNEP há evidências do trabalho dos alunos, nessa altura).
Comprar computadores para cada aluno?
Por entre as queixas que me chegam dos pais descontentes refiro esta:
«Tive de faltar ao trabalho para apoiar a minha filha e o meu filho . Imagine o que está a acontecer! Mandaram-me um questionário para eu preencher com o número de computadores que tenho em casa. Tenho o meu, o meu marido precisa do dele, mas achei que tinha de me organizar com um computador para as aulas da minha filha (que nem sempre vê as aulas da professora) e para o meu filho. Ora, as minhas amigas foram pedir um computador para cada filho e chamaram-me parva». A Câmara de Coimbra ( e outras) estarão a dar computadores sem necessidade? Desculpem, mas isto não é educativo! É um reforço do consumismo tecnológico de novos ricos! Os computadores devem ser comprados para as escolas e as bibliotecas que os emprestam, quando necessário. Aprovei os «Magalhães» porque, na altura, houve programas de formação de professores que ensinaram os professores a servir-se deles e estes os seus alunos. Ainda se encontram poucos, mas alguns blogues, webquest, fóruns (fazendo pesquisa em PNEP há evidências do trabalho dos alunos, nessa altura).
Não podemos criar escolas «divergentes». A escola e a televisão deveriam ser, efetivamente, escolas paralelas ou convergentes. Senhores professores, caros colegas! Em vez de criticar, construam! E encarregados de educação... se querem ajudar... observem de longe! Não desqualifiquem a ação de quem se expõe, nem protejam demasiado os vossos meninos. Todos aprendemos com as dificuldades!
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