sábado, 29 de janeiro de 2011

Sociedade da informação, sociedade do conhecimento e sociedade do relacionamento

Reflexão a partir  do Expresso, artigo de Hugo de Melo e Gomes, «Redes sociais, smartphones, Wikileaks - o ano que findou deixou para trás a Sociedade do Conhecimento».

Andámos durante anos entusiasmados com a sociedade da informação. As tecnologias disponibilizavam a todos os cidadão a informação  pelo que seriam um meio de combater as desigualdades sociais. Depois começámos a chegar à conclusão que era preciso dar um passo e que  as tecnologias precisavam de ser «tratadas». Sem  o esforço do utilizador para construir o conhecimento não se ia muito  longe! Entretanto a WEB 2.0  transformou o cidadão de consumidor em produtor do conhecimento. Mas mais uma vez uma possibilidade ...  só alguns deram este passo. Outros aproveitaram os meios para  o conhecimento «estratégico» que faz «trepar» nas profissões (a aparência do conhecimento ou a mise-en-scène do mesmo. Conhecimento  rápido, superficial, interessante...

Mas outro  passo foi  dado. As redes tornaram possível o relacionamento entre as pessoas. Facebook, Twitter, redes mais especializadas entraram nos nossos espaços conviviais. Entraram nos nossos portáteis, nos nossos tablets... passámos para a mobilidade, para a imposição do relacionamento... muitos conhecidos, mas onde estão os amigos? 

Não me parece que se possa abandonar a Sociedade do Conhecimento.
De que conhecimento precisamos para nos adaptarmos  à sociedade? Para crescer? Para inovar, como tanto se diz?  

E esta partilha rápida... com inúmeras vantagens, por isso aqui estou e em redes mais «populares»? Como irá ser  gerida a rede de amigos? E os empregadores que vão fazer com as nossas redes? E os políticos? 

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