terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ipad, tecnologias e ...mudanças cognitivas

Ao vermos este vídeo



podemos perguntar-nos: como fará este bébé para processar a informação. E isto porque estudos de Mangen e Jean Luc Velay, por exemplo, demonstram que a perceção tátil (é assim que se escreve?) e os movimentos da mão têm implicações na cognição e na memorização. Então se a criança não folheia (gesto da continuidade) mas aponta, arrasta... que consequências haverá no seu desenvolvimento e aprendizagem?

Fundação Gulbenkian - A Natureza - morta na Europa

Um convite para visitar vários museus do Mundo graças à Fundação. 90 obras de 70 artistas. A exposição «A perspectiva das coisas» e a visita virtual.

Não vou escrever artigo de crítica...não saberia, convido o leitor a ler o Expresso desta semana ou os textos da Fundação
Apesar de não ser o meu género favorito, gostei muito da exposição. Esta teria sido a minha seleção emotiva para uma visita virtual: Césanne, Amadeo de Souza-Cardoso, Van Gogh, Gauguin, Magritte, Matisse. Como as naturezas mortas refletem vida...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ciber-estaleiro- Aula de Mestrado na Universidade Nova

A primeira fase de um ciber-estaleiro consiste em sair da sala... é o que estamos a fazer, para que outros cidadãos possam assistir. Embora no público já estejam colegas do Huambo e Huíge!
Nesta aula, vamos adotar uma abordagem acional.
A tarefa dos participantes consiste em elaborar artigo com os conteúdos da aula para disponibilizar aqui.

E agora, depois do fim de semana, algumas notas.
Os conteúdos desenvolvidos, embora de forma diferente, encontram-se nos artigos Colóquio APEF e APPF

Para a contextualização propus a Plataforma Europeia para as Línguas

http://www.coe.int/t/dg4/linguistic/Source/LE_texts_Source/platformResources_en.pdf

o PEPELF

http://www.ecml.at/mtp2/publications/C3_Eposti_F_internet.pdf

e as metas transversais do ME.

http://www.metasdeaprendizagem.min-edu.pt/ensino-basico/metas-de-aprendizagem/metas/?area=44&level=6

Como actividade semelhante à que os estudantes/colegas fizeram na aula dei este site.
http://www.everyoneweb.fr/bdkari/

E a avaliação foi feita com instrumento da web semântica destinado ao grande público.
http://www.wordle.net/

Como já tenho idade para não ser modesta!
Agora faltam os trabalhos dos colegas... Os comentários publicados foram os que foram feitos imediatamente a seguir, mas faltam os resumos...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A falta de estudo, a superficialidade ... e os políticos...

Paulo Trigo Pereira interroga-se sobre a seguinte pergunta «Onde estão as gorduras?», no jornal Público, de 18 de Outubro. E conclui « Este OE prova o que muitos já sabíamos. Nos partidos, primeiro, no Governo depois, não se estuda,age-se. E o resultado está à vista». António Correi da Campos fala de «Impreparação» e muitos outros nos jornais desta semana declinam o mesmo tema.
O país precisa de estudo!

Bons professores, comunicadores e animadores

Perguntaram-me por que não coloquei Victor Aguiar e Silva entre os bons professores. Efectivamente, tive a sorte de me sentar nos anfiteatros da Faculdade de Letras de Coimbra e ouvir as suas explicações de Teoria da Literatura e de Literatura Portuguesa. A leitura de textos de Eça de Queirós... que prazer... mas nunca falei com ele. Tive a sorte (devida a muito estudo) de ter 14 nas duas disciplinas e... escapei! Por isso não o considero um bom professor, mas é certamente um dos melhores comunicadores que conheci. E aprendi muito com o seu estilo expositivo.
Aliás sempre aprendi muito com o estilo expositivo... que não está na moda. Mas não está na moda porque muito professor não é capaz de expor e, por isso, anima as aulas. E porque é caro!

Há uns anos, uma amiga contava-me que a sobrinha de 7 ou 8 anos queria ser professora: « e sabes porquê? porque é muito fácil: on sort des fiches».

Quando vejo muitos professores, penso nesta história... hoje «on sort des power point» ou ainda pede-se aos alunos que apresentem os conteúdos (que os professores deveriam conhecer melhor) aos colegas, sendo que estes ficam com esta «mediação» dos saberes que acabam por escrever noutros trabalhos. Reproduzem-se assim conteúdos adulterados, muitas vezes, em vários níveis e em estilo power point.

Bolonha retirou tempo de exposição do professor, aliás pressupunha novas formas de aprender. Mas o trabalho de grupo ocupa muitas vezes esse tempo reduzido. E como para se aprender em grupo é preciso tempo... Mas dir-me-ão tem de se ter em conta a carga total (e eu sei já que participei em reuniões internacionais pré- Bolonha!). Mas, em casa nem sempre é possível que os alunos se encontrem e então... cada aluno fica com uma tarefa («25 cm» de um artigo ou de um tema que cola em 3 ou 4 diapositivos que se juntam aos diapositivos dos colegas). O que é preciso é que os alunos façam (empregabilidade!?)E assim os assuntos estão tratados... em superfície!

Assim fica-se a «ganhar»... não são precisos tantos professores, alguns não precisam de aprofundar conteúdos... porque são os alunos que os vão aprofundar... não precisam de explicar... e «os estudantes são tão criativos!» e «estão muito motivados!».

Esquece-se o que se sabe sobre as aprendizagens, sobre a criatividade, sobre a memória...
É evidente que sempre houve maus e bons professores e um bom professor é quase sempre um bom comunicador e um bom animador.

sábado, 15 de outubro de 2011

Análise do discurso político- Les affiches de François Hollande

Un regard sur ce qui se passe en France! François Hollande vu par François Jost.

A lógica de comer na cozinha e... as auto-estradas…e...

Sempre embirrei com as pessoas que comiam na cozinha para poupar ou não sujar a sala…e que dizer dos que construíam uma cozinha no quintal para não sujar a casa!!!

Passando na A 13, na semana passada, fiquei a pensar no futuro das auto-estradas que temos! Pois, cruzei-me com 3 automóveis… e os automóveis habituais na auto-estrada para o Algarve?… passaram-se para a estrada antiga… E assim ficamos com as «salas» limpas! Também vou passar a não sujar a circular de Tomar…

Creio que o senhor Ministro das Finanças e o Senhor Ministro da Economia não nos conhecem…

Creio que este é um problema grave. E começa logo com a recusa de Passos Coelho em mudar-se para a residência oficial. Trata-se de uma recusa do espaço simbólico do poder… Pois… será que não estava preparado para o poder? Por mais simpático que possa ser morar em Massamá, esta atitude não é apreciada.

Sempre defendi que os professores devem ficar no espaço simbólico do poder (delimitado durante séculos pela secretária, quadro negro, substituído por quadros interactivos, com recurso por vezes ao estrado!) quando estão a explicar, dar instruções, ler em voz alta um texto. É um espaço que reforça o poder e que facilita a comunicação, pois implica que os alunos os vejam, condição necessária para prestarem atenção.

As distâncias marcam-se pela legitimidade, pelo reconhecimento dos nossos saberes, mas pequenas coisas contribuem para o seu reforço!

A questão da gravata…faz parte do ritual. Marca também ela o poder… O sr. Ministro não gosta de ser ministro? Parece! E os títulos em português fazem parte das normas sociolinguísticas (como ensinou um jornalista ao sr. Ministro da Economia, recentemente,…e não havia necessidade!).


Como podem os meninos da pré-primária ou do ensino básico aprender a utilizar a segunda pessoa do plural dos verbos (ou título mais 3ª pessoa) se, em casa, tratam os pais por tu e as senhoras professoras deixam utilizar a segunda pessoa do singular, também!

Um governante não pode fazer declarações oficiais, na praia, em fato de banho,do mesmo modo que a neta do Sr. Presidente da República não pode sentar-se, ao seu lado, na primeira fila, em comemorações oficiais… de havaianas!

O espaço, as roupas, os títulos, as formas de tratamento desempenham funções comunicativas e simbólicas, quer queiramos quer não.

«Não somos apenas governados por incompetentes. Esta gente é estúpida. E está a destruir o nosso futuro.»

Daniel Oliveira termina assim o seu artigo, no Expresso, de hoje.

Aliás… ao ler o Expresso, creio que estamos todos de acordo. Até Manuela Ferreira Leite parece não discordar.

Vejamos com exemplos caseiros… Pertencia, há 2 anos, ao grupo dos contribuintes no último escalão de IRS. Professora Coordenadora com Agregação, embora sem estar no escalão correspondente… escalão congelado desde 2002!!! Pois já nessa altura o congelamento era transitório! Com um pequeno cargo dirigente! Como sempre fui poupada e comecei a trabalhar aos 18 anos, enquanto fazia o ensino superior e o meu filho fez o mesmo, poupava… como os meus pais pouparam e… comprei apartamentos que alugava e declarava  (e declaro) ao fisco.

No ano passado, pedi a reforma antes da penalização de reforma antecipada passar de 4,5 para 6% e motivada por questões de saúde.

E é assim… perdi quase metade do meu salário. As minhas ex-alunas, professoras do 1ª ciclo do Ensino Básico,  aposentaram-se com 52 anos e ficaram com reformas muito superiores (Tinham monodocência, ficaram muito cansadas de trabalhar com meninos... não fizeram nem mestrados, nem doutoramentos, nem agregação...também não precisaram de fazer investigação, nem de publicar (algumas até o fizeram!)!

As rendas baixaram e os apartamentos estão muito tempo à espera de inquilino…

E como tal… Sr. Ministro das Finanças, vai ter um contribuinte que (apesar de  fazer parte dos que têm «o papo cheio» como o dizia Alberta Marques Fernandes numa «crónica» inimaginável na televisão pública!)  paga menos impostos, que vai deixar de circular nas auto-estradas, que vai comprar menos roupas, que deixará de tomar coca-cola, que irá menos a restaurantes…

Se tivesse netos, não iria querer que o explicador passasse recibos. E se o Sr. Dr. não me quiser passar recibos da consulta…agradeço! Para não falar do cabeleireiro, do canalizador ou do pintor!

E como é que o país estará melhor em 2013? Quem são os «ricos» neste país?

domingo, 9 de outubro de 2011

Congrès de l' APPF- Le WEB 2 et le WEB 3- suite

(Parenthèse) L'une des caractéristiques des textes produits dans  les dispositifs communicatifs du WEB 2.0 est la dimension provisoire. On ne fait pas de brouillon, on écrit directement sachant que l'on peut revenir... mais on revient rarement. Donc les textes sont des brouillons!

Le temps , ou plutôt le manque de temps, empêche le soin que l'on met dans l'écriture d'un article pour des actes ou pour une revue papier.

Dans des séances de formation pratiques sur ce sujet, quand des collègues  sont en train de préparer leurs posts, j'appuie sur «publier» tout de suite, pour qu'ils se rendent compte de cette caractéristique. C'est un avantage, puisque l'on a après du temps pour revenir... Il  faut penser à ces caractéristiques quand on  construit des blogs avec les apprenants. Ces dispositifs exigent la contraction du temps... on a beaucoup de temps quand on travaille sur du papier!

L'un de mes premiers articles dans ce blog a porté sur les blogs).

Revenant sur la séquence pédagogique...


Ce que les enseignants doivent savoir... d'après le PEPELF

1. Je peux utiliser diverses ressources informatiques (courriels, sites web, logiciels, etc.);


2. Je peux conseiller les apprenants sur la recherche et l’évaluation de ressources informatiques appropriées (sites web, moteurs de recherche, logiciels, etc.);

3. Je sais mettre en place et faciliter différents environnements d’apprentissage virtuels (plates-formes d’apprentissage, forums de discussion, pages Internet, etc.).

Pour que l' apprenant

Meta Final 1) O aluno utiliza recursos digitais on-line e off-line para pesquisar, seleccionar e tratar informação de acordo com objectivos concretos, decorrentes de questões e problemas previamente identificados, e com critérios de qualidade e pertinência.

Meta Final 2) O aluno comunica, interage e colabora usando ferramentas e ambientes de comunicação em rede, seleccionados de acordo com as respectivas potencialidades e constrangimentos, como estratégia de aprendizagem individual e colectiva.

Meta Final 3) O aluno concebe e desenvolve trabalhos escolares com recurso a diferentes ferramentas digitais, e cria documentos originais que exprimam e representem conhecimentos, ideias e sentimentos.

Meta Final 4) O aluno adopta comportamentos seguros, respeita direitos de autor e de propriedade intelectual, e observa normas de conduta na utilização de ambientes digitais on-line» (METAS, ME).

Alors, ce que je propose...

INTERNET pour sortir de la classe:

Trouver des acteurs sociaux pour  construire ensemble une cyber-tâche, un cyber-chantier
Par exemple: http://www.studentsoftheworld.info/menu_schools_fr.php3
Exemples de cyber-chantier

- Construire notre musée virtuel  à partager avec d’autres musées virtuels d’autres classes, d’autres pays.


- Construire notre cinémathèque à partager…

Compétences et objectis langagiers (ce sont les mêmes)

Deux thèmes : l’art et le cinéma


Les mêmes compétences en interaction

Les mêmes modes d’organisation du discours :

raconter, décrire, argumenter

Les mêmes moyens linguistiques:



RACONTER

Articulateurs logiques et temporels, passé composé, imparfait (par exemple)

DÉCRIRE

Déictiques, verbes au présent, notion de qualification

ARGUMENTER

Articulateurs logiques, subjonctif, conditionnel…

Quelques documents de départ:



Et puis d'autres films... voir fiches pédagogiques, comme celle de Potiche.
Ou un site comme Cinéma Français. 
Dans ce site vous trouvez des activités et des exercices qui permettront de verbaliser les moyens linguistiques listés.

Pour l'art, visitez d'autres posts ici même.


    

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Le Congrès de l' APPF- Le WEB 2.0 et le WEB 3.0 (Le texte d'approche)

Le problème du WEB 2.0 pour un enseignant ... c'est le temps. J'avais promis la suite ... mais ...
Reprenant ma conférence/ séquence pédagogique:

Nous sommes sortis de la salle de l' Institut Franco-Portugais en ouvrant les portes à Universidade de Pasárgada. D'autres collègues ont ainsi pu assister au début des travaux.

Et la séquence pédagogique  est démarrée avec les mots clés en format web 2.0

On peut obtenir ces nuages avec http://www.wordle.net/

Et j'ai demandé au public de construire ce que dans les années 80 du XX siècle on désignait  comme un «texte d'approche». Ils devaient employer les mots du nuage pour construir un texte en respectant l'ordre d'importance des mots déterminé par le nuage.

On a construit un texte ensemble, très rapidement:


 Convergence entre les approches actionnelles et les dispositifs communicatifs du WEB 2.0
Avec les approches actionnelles qui visent à rendre les apprenants des acteurs sociaux , les apprenants agissent et partagent… Et pour agir et partager, le WEB 2.0 met à la disposition de la classe des moyens technologiques et des dispositifs communicatifs, comme les blogs…
WEB 1.0


– information, évasion (récéption)

WEB 2.0

– partage (récéption et production)

WEB 3.0

– structuration sémantique et interpellation (convergence off line, on line, réelle, virtuelle et virturéelle)




Bien evidemment j'ai paraphrasé les images et schémas oralement.

Le texte d'approche me semble très importante (je ne le proposais pas depuis longtemps) parce que l'un des problèmes (et un avantage fabuleux) d'Internet c'est l'absence de progression et de structuration. On trouve tout à la fois... Or, en classe, un enseignant doit établir une progression et structurer les contenus pour que les apprenants les mémorisent et les utilisent ensuite... 

Le texte d'approche  permet  d'introduire le lexique d'un domaine déterminé dans la classe dans un contexte simples pour que les apprenants trouvent ensuite ces mots  dans les documents qu'ils découvrent  sur Internet.

Et voilà introduits les mots- clés de cette séquence. À suivre...

  

«Intertextualidades»: Exposição de pintura de Antígona/Clara Ferrão

Está patente, até 6 de janeiro de 2024, no Centro Cultural Penedo da Saudade , do Instituto Politécnico de Coimbra, uma exposição de pintura...