quinta-feira, 30 de junho de 2011

Atelier APFG

O atelier foi seguido, à mesma hora,  pelos seguintes participantes:
 Portugal 13

Espanha 7
Estados Unidos 4
Brasil 1
Alemanha 1

Un cyber-chantier a eu lieu! Même avec un temps réduit.

Atelier - Phases du cyber-chantier - phase 1 et 2

Étape 1- Échange


Étape 2- Première production

Étape 3- Comparaison des premières productions

Étape 4 Comparaison avec d’autres productions

Étape 5– Construction d’outils de prise de

distance

Étape 6- Nouvelle production

Étape 7- Production multimodale

Étape 8- Socialisation- Partage

Phase 1- Ils sont en contact avec vous tous
Phase 2- Ils vont écrire ici ce qu'ils proposeraient en classe  dans une unité sur l'art ou sur le cinéma-  niveaux  B2, C1

Atelier- APFG

L'atelier est en train de se dérouler. Les collègues sont en train de décider ce qu'ils veulent apprendre pendant cet atelier. Et  quelques uns seront invités à l'écrire ici. 
N'importe quoi. Concret
possibilités didactiques.
blog

et les langues
ne pas perdre du temps avec internet pour ne pas perdre du temps.
classe plurilinge
 mise en pratique..

segunda-feira, 27 de junho de 2011

APFG- Atelier: Implications des technologies

Implications des technologies dans les approches plurilingues et pluriculturelles : le cyber-chantier



La société actuelle est caractérisée par deux mouvements paradoxaux : l’exhibition de soi et le partage, comme le témoigne l’une des applications technologiques les plus récentes que je vais  montrer.
Dans cet atelier, je me propose de construire avec les participants un cyber-chantier sur une planification d’une unité didactique – ou d’un projet, ou d’une action (approche actionnelle) – à partir d’Internet, de façon à correspondre à l’Orden ECI/3858/2007.

Les participants seront invités à participer à cet atelier sur mes blogs.

http://universidadedepasargada.blogspot.com/2011/06/journees-pedagogiques-apfg-atelier.html

http://auladeportuguesyclassedefrancais.blogspot.com/

Deux cyber-chantiers seront organisés, l'un centré sur le cinéma et un autre sur l'art.

Et quelle est la différence entre une cyber-tâche ou un scénario (Mangenot) et un chantier?
Relève-t-il de l'approche actionnelle?


Internet permet de changer la classe de langue – C’est ce défi que je lance aux participants!

Venez construire votre cyber-musée intégré sur ce chantier !

Le cyber-chantier se déroulera également  ici.

Que voulez-vous savoir sur ce sujet? Allez-y. Répondez svp... Adoptons l'approche actionnelle dans la formation des enseignants!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Journées pédagogiques- APFG. Atelier Implications des TIC

Dans ma conférence je vais parler de la délocalisation de la Didactique. Et maintenant l'exemple : L'atelier sur les «Implications des TIC»,  qui va avoir lieu vendredi prochain, à Santiago de Compostela, est en train de commencer, par hasard à l'École Supérieur de Éducation  de Coimbra- je suis en train de passer la fin de semaine à Coimbra!

Je vais  organiser un cyber-chantier qui appartient à la «famille» des cybertâches (Mangenot, 2011, Develotte 2011).

Dans une perspective actionnelle dans l'enseignement des langues on organise des tâches. Une tâche peut être caractérisée par:


  • }Accent sur le sens
  • }Un résultat-degré de réussite
  • }Structuration
  • }Information gap
  • }Production en interaction
  • }Multimodalité
  • }Action sociale, sortie de l’ école, feed-backs sociaux.
Une tâche, telle que la caractérise Mangenot, permet difficilement de prendre en compte une thématique et une organisation  discursive.
Depuis très longtemps, dans la ligne de Jolibert qui propose des chantiers dans le cadre de l'enseignement de la langue maternelle aux enfants, j'organise des chantiers: des chantiers de récits traditionnels dans le cadre de la formation d'enseignants du primaire, communication pour colloque , pour article scientifique, présentation multimédia ... Ces chantiers, adaptés aux différents publics de l'enseignement supérieur, en langue maternelle, étrangère, en intercompréhension,  par mes stagiaires de l'enseignement de base et du secondaire- proposé  et même à mon fils quand il était petit - ont évalué et, maintenant, je parle de cyber-chantiers dans la ligne de celui qui a été developpé par Manuela dans sa thèse présentée à Universidade Portucalense.
Le chantier est un type de tâche qui permet d'intégrer la structuration discursive.  

C'est un cyber-chantier que je vais proposer à Santiago de Compostela et qui va se développer  ici même et dans la plateforme Ninehub.
À suivre!
 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Defesa de tese de Mestrado, na Universidade Portucalense

Quando sou motivada pelas teses ou dissertações, escrevo no blogue -   em  escrita dialogal de blogue - para outros aprenderem e participarem nas discussões. Quando tenho tempo!  As outras, que se esquecem com mais facilidade, ficam sem comentários...

Pois é... dei o meu 3º dezanove e fui eu que o propus: o  primeiro à Fátima Estrela, o segundo à Dora  e agora, num Mestrado - que ainda tem nota -  à Manuela Alice Oliveira que defendeu a sua dissertação, na Universidade Portucalense, na semana passada.

A tese já «de Bolonha» - mas não parece! - com o título «A produção escrita em língua-cultura estrangeira: um estudo de caso na disciplina de Inglês no contexto Escolar Português»  foi  apresentada em «Supervisão e coordenação da Educação», sendo, também, uma uma tese em Didáctica- Didactologia das Línguas - Culturas. Implica uma contextualização, uma problematização no contexto profissional da professora. A  agora Mestre procede a uma conceptualização, analisa dados que foram desenvolvidos em outros trabalhos, intervém e analisa os resultados da sua intervenção. São, assim, claras as implicações do trabalho.
Professora numa escola que põe em causa as suas práticas e que quer inovar, reflectindo sobre essa prática, um dos princípios da supervisão!

Quanto ao interesse conjuntural: sem dúvida muito interesse, dado que todos os professores se queixam da fraca produção dos aluno em língua estrangeira- Inglês, e como a Isabel  mostra, nos exames (Relatório Gave) é grande a dificuldade dos alunos para escrever um texto coerente e coeso.

Quanto à estrutura, trata-se de  uma dissertação com título preciso, 3 capítulos, estrutura clássica. Introdução com a contextualização e problematização, 1º capítulo com o enquadramento teórico perfeitamente definido e adequado à problemática: a questão da escrita numa perspectiva diacrónica e sincrónica. 2º capítulo com enquadramento metodológico a partir da matriz conceptual da didáctica das línguas e das culturas, de Robert Galisson e o roteiro da investigação-intervenção. 3 ªcapítulo- Relato e análise de um corpus recolhido na investigação-intervenção. Conclusão em que relaciona os objectivos com os resultados - o que nem sempre acontece!

Materialidade gráfica- uma monografia tão bem apresentada, tão multimodal que apetece logo ler! Esquemas, trabalhos dos alunos, os questionários bem apresentados, anotados comentados- no plano didáctico e no plano investigativo. A apresentação multimodal em power point foi excelente! Nunca vi nenhuma assim, mesmo de profissionais da comunicação (função metafórica da imagem e dos efeitos) ! Aprendi imenso sobre  a prática do que defendo teoricamente e...  não sei fazer! 
Também exemplar a nível da coerência e coesão. Recorre a performativos discursivos, «apresentados os referenciais paradigmáticos e metodológicos da investigação deste estudo, impõe-se descrever e caracterizar os contextos…», diz-nos as razões de todas as opções. Guia os leitores. Situa os autores no tempo. Respeita as vozes. Exemplar a escrita, aqui e ali com alguma hipercorrecção, mas um nível de escrita muito bom e claro.


Enquadramento teórico- a justa medida: a abordagem accional situada na evolução metodológica em relação com programas de Inglês. Referências adequadas, rigor nas citações...

Metodologia -  Apresentação clarissima graças aos esquemas  com as fases de investigação, os objectivos mediadores e os procedimentos metodológicos.
Descreve as suas próprias práticas já inscritas numa abordagem accional - um projecto de intercâmbio por escrito, carta com escola Turca, mas não fica satisfeita ao nível das micro-actividades porque sente que estas não são estruturadas nem do ponto de vista discursivo nem do ponto de vista do processo. A professora centra-se nos produtos que analisa, os alunos escrevem frases, ensina-lhes a materialidade gráfica e a estrutura da carta, pede-lhes que façam o jogo do brasão nas camisolas… anda tudo à volta do macro-acto de fala descrição, mas não há a consciência por parte da prof e dos alunos dos invariantes discursivos da descrição. Alunos avaliam-se…

Então a professora resolve fazer um «estaleiro»,  a partir do filme Truman Show. Hei-de escrever sobre o «estaleiro»!

Sendo o estaleiro inscrito numa tarefa -abordagem accional - centrado no discurso, propõs  um «estaleiro» para ensinar os alunos  a   construir discurso argumentativo,  com escritas sucessivas de críticas do filme, com exposição a modelos da Internet de críticas… e integrando os diferentes fases do processo de escrita planificação, escrita, revisão por pares, revisão pela prof e reescrita. Integrou activadades de information gap,  debates, mapas conceptuais, exercícios lexicais e gramaticais em contexto... Os alunos leram  críticas de filmes (estruturaram os meios linguísticos adequados) e como fazer críticas e fizeram a crítica do seu filme preferido, que enviaram aos colegas turcos-  socialização do processo de escrita e integração das TIC e das redes, função pragmática da escrita - e fizeram apresentação multimédia que também enviaram e receberam, podendo comparar. E avaliaram-se. E foram avaliados pela Professora.

Portanto deixou-me pouca oportunidade para perguntas e para  comentários, mas como descobri dois parágrafos com o modelo linear da comunicação e que, já este ano, o encontrei em vários trabalhos... vou fazer um «zoom» sobre este modelo já que é linear e toda a prática da  investigação e da apresentação foi multimodal ou «orquestral»! Num novo post!
Também achei que pediu aos alunos que construissem um produto multimodal, tendo-os preparado somente para o texto escrito, sendo  a exposição a um espaço discursivo multimodal insuficiente para a construção de produto multimodal, interactivo...   

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Congresso da Associação de Professores de Francês da Galiza

A APFG vai organizar, nos dias 30 de Junho e 1 de Julho, Jornadas Pedagógicas. Ver Programa.

Nuno Crato e o «eduquês»

Desejo as maiores felicidades ao Governo, para bem de todos.
Sou  de Didáctica das Línguas , sub-domínio em Portugal das Ciências da Educação e,  algumas vezes, comentei  artigos do Senhor Professor Nuno Crato, para  contrariar algum discurso das minhas alunas. Estas tinham, por vezes, alguma dificuldade em respeitar as «vozes»  dos textos que liam de autores das Ciências de Educação e...  descontextualizando, por vezes (mas nem sempre!), os textos  repetiam slogans que todos ouvimos : «é preciso recorrer ao lúdico para motivar os alunos» e outras afirmações do mesmo tipo, ficando espantadas quando lhes perguntava «se, quando iam ao médico, também queriam algo de lúdico e estavam motivadas?»  ou então «se o jogo não implica muito esforço? O que não quer dizer que também não dê prazer, mas  se não der e for necessário, paciência!»

Reconheço que muitas destes slogans fizeram  e fazem estragos... e até percebo o neologismo  «eduquês», como os neologismos «economês», «politiquês» ou «mediatês»...

Mas sou muito aproveitada e, como tal, pensar que tudo o que foi construído no ME  (ou pelos professores) nestes últimos anos pode ser deitado ao lixo, assusta-me! No caso das Línguas, há programas bem feitos, a partir de recomendações europeias, há documentos como os das «Competências»  (sempre  articuladas com conteúdos, mesmo que  nem sempre assim sejam lidas!), há metas, há estratégias... há brochuras, há livros, livros...! Os tempos talvez não sejam os mais indicados, as opções de línguas talvez sejam discutíveis...

Estar nas Escolas hoje, ensinar Matemática ou Línguas hoje, não é o mesmo de ensinar quando eu fazia parte da elite dos portugueses que fizeram provas há  muitos muitos anos! Ora o Expresso já enveredou pelas comparações... A sociedade está desejosa que o facilitismo acabe. Para mim e para muitos professores nunca começou! Que vai fazer o novo Ministro? É fácil destruir, mas construir...

Por favor, Senhor futuro Ministro...  avalie-se o que de bom está feito!

sábado, 18 de junho de 2011

Os professores e os jogadores de futebol...

Não, não falo de Governo que espero vivamente que não seja um desgoverno... também vou deixar coisas mais sérias  para a tarde...

Mas sabem...  percebi a minha recusa  psicológica ao não querer  entrar na ESE... até ler  a reacção do Nuno Gomes... Queria despedir-se dos adeptos! Ora aí está...  já tinha levantado  esta questão aqui, mas só com o Nuno Gomes  compreendi - há coisas que levam tempo a digerir - por que me tinha sentido tão bem  ao sair da ESE (para além do que escrevi sobre a Maria do Céu Roldão),  na semana passada: tinha-me despedido dos meus alunos.

Uma alfinetada ainda ... gostava de ter bebido um sumo de laranja de pacote! Acho que todos os convidados, o pessoal docente e os alunos o merecíamos...   As instituições estão com dificuldades, mas francamente!

Fim da minha zanga com a ESE que é uma Escola de Educação!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Zoom sur les approches actionnelle et communicative et l’enseignement de la grammaire et du vocabulaire

Les approches communicatives dans les pratiques des enseignants manquent de structuration (cf. ELA numéro sur Le point sur les Approches Communicatives dirigé par Atienza et de Carlo, si je me souviens bien).C’est pourquoi des auteurs, comme J. Courtillon,  reviennent sur le besoin de structuration.

Pour éviter ce risque,  je viens de prendre contact avec la théorie de l’Input Structuré - que je vais étudier. L’avantage des thèses ! Mais… je me pose la question suivante : Est-ce qu’il n’y a pas une contradiction entre les démarches actionnelle, communicative, notionnelle , fonctionnelle et cette théorie de l’input structuré ?

Je vais penser à haute voix sur l’intégration de la grammaire dans ces approches, parce que mes étudiants et des professeurs avec lesquels je travaille éprouvent cette difficulté.

Partant du film « Auberge Espagnole» on peut se poser les questions suivantes :

Quelles compétences mes apprenants vont-ils développer ? Je vais privilégier la compréhension orale ? L’e. o., la c.e, l’e.e., la connaissance explicite, la grammaire, le lexique, la culture, le cinéma ? Lesquelles ensemble ?

Quels sont les objectifs communicatifs ? Je les formule à partir des questions suivantes : Quels types de discours je vais privilégier et quels macro-actes de parole je réalise ? On parle pour quoi faire ? Pour raconter, décrire, expliquer, argumenter, prescrire, en gros, c’est ça ce que nous faisons quand nous parlons. Bien évidemment, nous accomplissons plus d’un macro-acte, quand nous parlons.

Ainsi pour ce film, je peux privilégierle récit et la description et, par la suite, je me demande : de quels moyens linguistiques ai-je besoin ? Et je peux répondre : des connecteurs temporels, de l’imparfait, du passé composé… «Tout était parfait pour le personnage à Barcelonne, jusqu’au jour où il est sorti avec … »Et nous avons un «ensemble sémantique». Voir chapitre de J. Courtillon , Grammaire, dans Un Niveau Seuil.

Et ici est mon interrogation : Si on adopte la théorie de l’input structuré on isole les structures comme dans les exercices structuraux… on ne présente «qu’un aspect à la fois».
Et ainsi on part du global du cinéma, d’un support multimodal, pour aboutir à une démarche classique avec le découpage de la grammaire, non ?

Je vois ce même découpage des temps verbaux dans des manuels de portugais, de FLE, dans les planifications de mes stagiaires… Et je me dis que les collègues sont peut-être passés très rapidement au CECR, sans passer par les Niveaux Seuils et ça leur manque… par exemple cette entrée par les «ensembles sémantiques»p. 248 ( ed. Conseil de l’Europe) ou par les actes de parole ou les notions générales (temps, espace, qualification…). Je conseille vivement la lecture avec le petit guide de Eddy Roulet de Un Niveau Seuil.

Eddy Roulet se demande d’ailleurs ici, et je cite de mémoire : a quoi bon introduire des documents authentiques pour les soumettre à une approche traditionnelle de la grammaire ?

Je donne un autre exemple : A partir du film, on peut parler ou écrire pour argumenter et alors nous avons un ensemble avec les verbes d’opinion, les adverbes de manière, le subjonctif…

Si l’on privilégie la description de la ville, on aura les deíctiques, les verbes au présent, à l’imparfait… il faut faire des choix, mais tout en respectant les formes et leur usage. C’est ce que L’input structuré semble défendre, mais que je ne comprends pas, pour le moment, comment…

Et maintenant on arrive –ou on commence - par l’action, les tâches, les activités….

Comment situer les apprenants dans l’action ?  On leur propose un projet de film (tâche centrée sur le cinéma), de construction de critiques de films pour le site, un site, un blog centré sur le cinéma… un projet de séjour (tâche interculturelle) réel ou virtuel de type Erasmus, avec préparation de dossier en relation avec une autre université… ?

Quelles petites tâches, activités, exercices vais-je leur proposer pour qu’ils apprennent le lexique du cinéma, des échanges… les ensembles sémantiques… ?

Il me semble que je propose avec cette entrée une démarche onomasiologique et que la théorie de l’input structuré propose une entrée sémasiologique, non ?

Voilà l’intérêt d’une bonne thèse. On peut parler á propos de beaucoup de sujets. Avant d’être à la retraite, je n’avais pas le temps de discuter ces sujets après (d’ailleurs j’avais même pas le temps pour créer un blog), maintenant je peux me permettre de partager mes lectures et mes réflexions avec d’autres «apprenants» et d’autres collègues, puisque je sais que le blog est lu.

Viagem de 3 dias: de Idanha-a-Velha, Plasencia, Alberca, Candelário a Salamanca

A ida a Salamanca também teve passeio. Idanha-a-Velha para começar
 Parador de Plasencia, uma cidade a visitar e um óptimo hotel para ficar.
 Alberca...um espanto de recuperação...


Candelário...a água da montanha corre nas ruas...

 Finalmente, a  Faculdade de Filologia em Salamanca.... o Edifício Principal Escuelas Mayores onde foi a defesa de tese (como fui em trabalho, não tirei fotografias) ... E as Catedrais ao lado... o Museu Art- Déco, a Plaza Mayor, Igreja San Estevan...

 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Soutenance de thèse à l'Université de Salamanca 1

Une soutenance de thèse est toujours un moment d’apprentissage. Tout d’abord parce que le candidat est le spécialiste du domaine. Il a passé 3 ou 4 ans en train d’approfondir son sujet. J’ai appris ceci avec Robert Galisson. Quand j’étais toute tremblante parce que je devais soutenir ma première thèse sur le non verbal en situation pédagogique, avec l’humilité qui le caractérise face au savoir et aux autres, aux moins face à ses étudiants, me disait que les membres du jury avaient passé des heures ou des semaines avec des livres sur le sujet et moi...  j’avais passé des années.


Et ensuite, les différentes lectures que les membres d’un jury font du même objet sont très stimulantes.

C’est le cas de la thèse présentée par Isabel Rivero Villá, enseignante à  Carthage College, à Racine, aux  États Unis ( lieu de travail  curieux pour pour l'approche adoptée), à l’Université de Salamanca, intitulée: «L'interculturel à travers le multimédia dans l'enseignement du Français Langue Étrangère" qui a obtenu la mention «Sobresaliente cum laude».

La thèse présente un format hybride, intégrant un ouvrage de 684 pages, dont 52 d’annexes, et un produit multimédia. Son objet est de proposer et de justifier d’un point de vue théorique un produit multimédia en partant du cinéma et tout en adoptant une démarche interculturelle.

Dans le cadre de ce post, je ne vais pas évidemment proposer un rapport, mais continuer la discussion- on a si peu de temps et il y a toujours des choses à dire- en élargissant les thématiques pour que la discussion puisse intéresser d’autres collègues.

Puisque la thèse part du cinéma, je propose un premier zoom sur le cinéma.

Regardons ce film, ou plutôt l'annonce. Isabel propose des séquences de ce film et la fiche correspondante.







L'Auberge espagnole
Bande annonce vf publié par CineMovies.fr - Les sorties ciné en vidéo

Première question? Pourquoi ce film pour une approche interculturelle?

Isabelle Villá donne les réponses. Maintenant à vous de les donner. Je vais en donner aussi.

Les différents  regards dans la bande annonce donnent la première  définition.

Pour qui a vu le film la scène sur Barcelona, le grand plan sur Barcelona et puis les zooms, j’écris de mémoire me semble donner une métaphore parfaite de l'interculturelle : la rencontre, l'attention à l'autre, l'effort pour comprendre et aider l'autre, malgré les petites différences dans la gestion du frigo, même la connivence et l'humour... La caméra nous guide, les mouvements de caméra nous conduisent dans la ville. Le cinéma nous sert ainsi, dans sa spécificité, pour illustrer un concept.

En ce qui concerne le format, nous avons une histoire que nous pouvons raconter mais qui est racontée en termes de grammaire du cinéma ? Alors comment est-elle racontée, quels types de plan, de mouvements de caméra avec quelle finalité ?

Voilà quelques propositions personnelles que je n’ai pas eu le temps de faire à Isabelle et que je fais à tous les lecteurs.
Dans son site, Isabelle Villá propose une liste très intéressante de films francophones qui peuvent être utilisés dans des situations pédagogiques et les fiches correspondantes. Elle propose notamment des films avec des registres et des niveaux de langue différents.
À suivre...











Poste de professeur- Didactique

Poste de professeure ou de professeur au rang d'adjoint en didactique du français au primaire

Le Département de didactique de la Faculté des sciences de l'éducation


recherche un professeur spécialisé dans le domaine de la didactique du


français au primaire.



Fonctions : Enseignement aux 1er, 2e et 3e cycles; encadrement d'étudiants


inscrits aux études supérieures; élaboration et conduite de recherches.


Exigences


- Doctorat (terminé ou en voie de l'être) en didactique du français ou dans


un domaine connexe.



- Activités de recherche et dossier de publications dans le domaine.





- Capacité d'encadrer des étudiants aux cycles supérieurs.






- Capacité d'entreprendre un programme de recherche et de gérer des équipes


de recherche.






- Capacité d'enseigner la didactique de la lecture, de l'écriture et de


l'oral, incluant leur composante linguistique, dans une perspective intégrée


pour la formation initiale à l'enseignement au primaire.






- Connaissance de l'enseignement du français langue d'enseignement au


Québec.






- Expérience d'enseignement pertinente.






Autres






La connaissance de l'enseignement du français langue seconde ou de


l'enseignement auprès d'élèves en adaptation scolaire sera considérée comme


un atout.






Traitement






L'Université de Montréal offre un salaire concurrentiel jumelé à une gamme


complète d'avantages sociaux.






Entrée en fonction : Le 15 octobre 2011 ou après






Les candidats doivent acheminer leur curriculum vitae, une lettre précisant


leur intérêt et compétence dans le domaine, une (1) publication récente


ainsi que le nom de trois (3) répondants au plus tard le 4 août 2011 à :






Marc-André Éthier, directeur






FSE-Département de didactique






Université de Montréal






C.P. 6128, Succursale Centre-ville






MONTRÉAL (Québec), H3C 3J7



quinta-feira, 9 de junho de 2011

Referências do livro de Maria do Céu Roldão

Para quem lê este blogue no estrangeiro:
 Roldão, M.C. ( 2011). Um currículo de currículos: Maria do Céu Roldão. Santarém: Col UIIPS. ed. Cosmos. ISBN 978-972-768-358-7

Ed. Cosmos Apartado 82
2140-909 Chamusca
Portugal

Agradecimento... um professor também precisa de palmas!

Obrigada Pedro Sequeira e Marília, da UIIPS

Deram-me a possibilidade de me despedir feliz da  sala da ESE, onde tantas vezes estive com os meus alunos! Como dizia a Maria do Céu Roldão, sem alunos não há necessidade de professores e, ontem, ainda  vi alguns alunos meus e fiquei feliz, porque estão a acabar um percurso e a a iniciar um outro  que espero lhes  traga tantas alegrias como o meu e pude despedir-me deles - embora  os encontre também, até aqui!
E acho que, ontem, aprenderam  alguma coisa connosco, como alguns o disseram, mesmo num acto simbólico! Agora precisam de ler o livro!

Obrigada Céu por teres aceitado o nosso convite para ofereceres  à UIIPS uma amostra da tua Obra. Foi uma honra para mim,  na qualidade de Ex- Directora e "criadora" (com o Pedro) da UIIPS, contar com um livro simbólico. Abriu-se a colecção, ou melhor, o «currículo» da UIIPS com a marca de três mestres, no sentido que lhes deste ontem:  tu, Professora Doutora Isabel Alarcão (Prefácio) e Professora Doutora Helena Peralta (Leitura partilhada da Obra).

Um momento de aprendizagem que foi, também, a oportunidade de estar com colegas e alguns amigos.

Um desabafo bom!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Ler uma comunicação em Inglês

Nem sempre ficamos descansados com a maneira como lemos um texto em língua estrangeira, por isso é bom ter um explicador ou um leitor native speaker à mão. É o que faz este site.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Marketing ombro a ombro

Sugestão de Paulo Querido. Vou ver se leio!

Levemente... à maneira de Corot...

Com muito de Clara Ferrão
Perdida, na floresta, em dia de eleições... Série contos infantis 2.

Homenagem a Céu Roldão- Lançamento de livro

A UIIPS do Instituto Politécnico de Santarém vai  organizar uma sessão de apresentação do livro de Maria do Céu Roldão, intitulado «Um currículo de currículos (ed.  UIIPS, Cosmos), no dia 8 de Junho, às 16 horas, na ESE.

Os Portugueses

Barry Hatton, um inglês a viver em Portugal, deu ontem uma entrevista ao Público  sobre um livro que  vai publicar  na Signal Books (Clube do Autor para a edição portuguesa). Apresenta uma visão que é comum a muitos estrangeiros  que conheço e  que vivem ou viveram em Portugal. Com todos os defeitos, que  nós próprios tendemos a enfatizar, mostra-nos também muitas das nossas qualidades! Um livro   que deverá ser lido, creio, para confiarmos mais em nós! Também nos aconselha a todos a participarmos mais na vida colectiva, até com opiniões fundamentadas.

Um bom texto  para a aula de língua materna e estrangeira também, na perspectiva de Didáctica das Línguas- Culturas.

O discurso do Eng José Sócrates

Saíu com muita dignidade e fez um dos melhores discursos de todos os políticos que perdem eleições. Foi muito bonito! Obrigada sr. Primeiro Ministro! Foi muito esforçado, persistente, lutou muito... mas esqueceu-se de dizer algumas coisas ou nem sempre disse o que deveria ter dito. Creio que foi isso que os portugueses não perdoaram. E depois há que dar a possibilidade a um Governo de governar.  É disso que estamos  todos à espera!

E agora...

Esperemos que  Passos Coelho estude,  vá buscar pessoas competentes para o Governo, que os competententes aceitem, que não pense no Governo com 10 ministros ... é só pensar nas leis orgânicas e até no papel a imprimir..! Que vá viver para a residência oficial ...  o espaço desempenha uma função simbólica... Se aceitou, tem de aceitar tudo!  E já agora beber chá de casca de cebola...  não fica bem a um primeiro ministro! Pense duas vezes antes de falar, mesmo de coisas caseiras!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Os dados estão lançados...

Parece que as pessoas querem mesmo facilitar a constituição de um novo governo! Mas um novo governo tem de ser um bom governo. Por isso, há que juntar esforços, independentemente dos partidos. Aconselho o  eventual primeiro ministro a trancar-se em casa a estudar durante uns dias e a não falar em público.  Tem fama e proveito de inexperiente, por isso, mesmo os que votam nele,  querem que se rodeie de pessoas competentes. E os outros ainda mais! E os competentes, no partido não se podem pôr de fora!  Portanto, antes de falar, estude, consulte quem sabe. E o PS não deve pôr-se de fora, também! Muitas pessoas só não votam PS, porque  têm medo do Eng Sócrates inviabilizar  a constituição de um governo com os 3 maiores partidos. Até admiro da persistência do Eng Sócrates, mas compreendo a reacção de muita gente!

É isto que  os portugueses querem! Não se deslumbre Dr Passos Coelho com os votos! Os Portugueses nem  o querem a si nem ao Dr. Miguel Relvas ( pensam  muito nas personagens de Eça de Queirós!), querem  que reúna todos os  mais competentes para o governo e  para todos os órgãos...  É uma responsabilidade!  Nestas eleições não são os partidos que vão a votos, aliás quem queria ir a votos? Tínhamos preferido  o PEC! Agora é a governabilidade do país, independentemente dos partidos - que saíram pessimamente na fotografia destas eleições!

Pela minha parte, ofereço-me  não para cargos, mas para trabalhar na formação de professores. É isso que  parece que sei fazer e é isso que faço com mais gosto e que quero fazer - formal ou informalmente - agora que tenho mais tempo para estudar. O que aliás sempre fiz, por isso, me incomoda tanto a «insustentável leveza» da ignorância! Todos desconhecemos muito, mas todos temos obrigação de procurar saber mais e fazer melhor. É isso que se pede aos políticos, economistas, engenheiros, professores... que forem para o governo.

«Intertextualidades»: Exposição de pintura de Antígona/Clara Ferrão

Está patente, até 6 de janeiro de 2024, no Centro Cultural Penedo da Saudade , do Instituto Politécnico de Coimbra, uma exposição de pintura...