Com base num corpus de apresentações de estudantes, construímos esta lista com alguns aspetos mais problemáticos (tudo depende do contexto):
Alguns estudantes
- constroem uma apresentação sem identificarem o conceito chave aglutinador de toda a apresentação
- olham para o ecrã, virando as costas para o público
- ignoram os gestos reguladores do público
- apontam para o ecrã
- leem o que escreveram
- copiam e colam sem identificar fontes
- apresentam diapositivos cheios de texto ou quase sem texto mas recorrendo a todo o tipo de carateres, imagens,cores, efeitos dinâmicos
- utilizam esquemas e gráficos com metáforas nem sempre adequadas ao conceito
- propõem textos e gráficos ilegíveis
- Constroem um diapositivo com construções sintáticas diferentes (uma linha com um nome «apresentação de...»), a linha seguinte com um verbo («definir o conceito de...»), a seguinte com uma frase completa («este estudo pretende que... »)...
- escolhem os carateres ao acaso (sem ter em conta o conceito)
- não utilizam conetores verbais (em primeiro lugar, em segundo lugar, no entanto,...concluindo)
- não utilizam conetores gestuais (em vez de fazerem gestos de enumeração, por exemplo, têm as mãos ocupadas com o teclado, comando ou nos bolsos)
- recorrem a uma espécie de parataxe não verbalizada (sucessão de diapositivos sem relação de hierarquização... como se dissessem e diapositivo, e dispositivo, e,e,e... )
- propõem uma organização linear de ideias (mesmo recorrendo a separadores de várias cores com múltiplas ligações
- não distinguem as vozes convocadas (não se sabe de quem é uma determinada afirmação escrita ou dita)
« proposent la même forme
d’organisation linéaire des idées, même quand ils indiquent des liens, car le
support visuel force une hiérarchisation simplifiée et banalisée.
Ainsi, tous les supports visuels se
ressemblent et tous les étudiants se ressemblent dans leur façon de mettre en
scène leur discours (Tufte, 2003 ; Frommer, 2010). Pour ceux qui jouent le
rôle d’apprenants, il n’y as pas de prise de notes, parce que leurs camarades
leur avaient dit qu’ils leur fourniraient leur présentation[1]. Il s’agit d’une illusion de compréhension développée par
l’implantation de la pensée PowerPoint
(Frommer, 2010), une pensée formatée par le support et qui se traduit par
des écrits PowerPoint des étudiants, même dans le cadre de textes devant obéir
à d’autres conventions».
FERRÃO
TAVARES, C., SILVA, J. & SILVA E SILVA, M. (2011b). L’approche
actionnelle dans la formation des enseignent de langues-cultures :
littératie(s) multimodale(s). Actes du Colloque international FICEL – DILTEC.
Université Sorbonne Nouvelle – Paris III, 3-4 novembre 2011 (No prelo).
[1] Une étude
conduite par Betsy Sparrow, Jenny Liu et Daniel M. Wegner, de l’Université de
Columbia, révélée par le magazine Science,
montre que les utilisateurs mémorisent moins d’information s’ils savent que
cette information est disponible quelque part, et, par conséquent, se limitent
le plus souvent à en mémoriser la localisation. http://www.sciencemag.org/content/early/2011/07/13/science.1207745.abstract)
É por isso que convirá que os professores não forneçam as apresentações aos alunos.
É por isso que convirá que os professores não forneçam as apresentações aos alunos.
Faltou: «Power Point não é cinema!» foi um ex-aluno que fez este comentário no Facebook. Não se podem apagar as luzes (todas). Estamos a comunicar!
ResponderEliminarhttp://thenextweb.com/lifehacks/2013/09/12/10-things-you-should-never-say-during-presentations-2/
ResponderEliminarObrigada Joel pelo seu contributo.
ResponderEliminarhttp://thenextweb.com/lifehacks/2013/09/12/10-things-you-should-never-say-during-presentations-2/