Este parte
Aquele parte
E todos todos se vão
Galiza ficas sem homens
Que possam cortar teu pão...
....
Quando nos anos 60 ouvia, no Jardim da Associação Académica, ou no Gil Vicente, ou ... , Adriano Correia de Oliveira cantar este lindissimo poema de Rosalía de Castro sobre a emigração na Galiza, transposto para a realidade portuguesa por José Niza, sentia uma enorme emoção e revolta. Muitos de nós partiram! O estrangeiro tão longe e tão desejado... a França país de liberdade! Depois foi Abril...
E, agora, são os jovens que vão e não vão voltar (nem haverá remessas de emigrantes, Senhor Primeiro Ministro). Foram embora porque o Senhor os convidou a sair, porque não encontravam emprego, porque perderam a esperança de o encontrar, mas agora... começam a ir porque os «melhores» precisam de sair. Como nós, como eu saí, como os meus amigos saíram... Mas o país tinha mudado e voltaram, cheios de esperança para contribuir para que o nosso país tivesse boas escolas, bons hospitais..., com o dinheiro que tinham poupado!
Agora o nosso país é para velhos... e não é para velhos porque nos tiram as reformas que nós pagámos. Nós colocámos o nosso dinheiro, como as nossas esperanças, nas mãos do governo para ele o gerir... e que aconteceu?
Nem simbolicamente retiram uma percentagem aos vossos salários, às ajudas de custo, às despesas de representação! Significa pouco... mas ao menos isso!
Pagámos a educação desses jovens... quanto se gastou na educação deles? Digam-nos por favor! Quanto custaram as maternidades, as vacinas, as escolas... Gostam tanto de números...digam-nos por favor, nós queremos saber.
Aquele parte
E todos todos se vão
Galiza ficas sem homens
Que possam cortar teu pão...
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Quando nos anos 60 ouvia, no Jardim da Associação Académica, ou no Gil Vicente, ou ... , Adriano Correia de Oliveira cantar este lindissimo poema de Rosalía de Castro sobre a emigração na Galiza, transposto para a realidade portuguesa por José Niza, sentia uma enorme emoção e revolta. Muitos de nós partiram! O estrangeiro tão longe e tão desejado... a França país de liberdade! Depois foi Abril...
E, agora, são os jovens que vão e não vão voltar (nem haverá remessas de emigrantes, Senhor Primeiro Ministro). Foram embora porque o Senhor os convidou a sair, porque não encontravam emprego, porque perderam a esperança de o encontrar, mas agora... começam a ir porque os «melhores» precisam de sair. Como nós, como eu saí, como os meus amigos saíram... Mas o país tinha mudado e voltaram, cheios de esperança para contribuir para que o nosso país tivesse boas escolas, bons hospitais..., com o dinheiro que tinham poupado!
Agora o nosso país é para velhos... e não é para velhos porque nos tiram as reformas que nós pagámos. Nós colocámos o nosso dinheiro, como as nossas esperanças, nas mãos do governo para ele o gerir... e que aconteceu?
Nem simbolicamente retiram uma percentagem aos vossos salários, às ajudas de custo, às despesas de representação! Significa pouco... mas ao menos isso!
Pagámos a educação desses jovens... quanto se gastou na educação deles? Digam-nos por favor! Quanto custaram as maternidades, as vacinas, as escolas... Gostam tanto de números...digam-nos por favor, nós queremos saber.
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