O contexto:
Sempre fui privilegiada nos meios à minha disposição para dar aulas. Comecei com 20 anos!!! a utilizar o projetor de diapositivos e o gravador de fita a acompanhar «Voix et images de France», no CIAL, em Coimbra em 1971... Lembro-me que na minha primeira aula, depois de um curso com o Diretor que tinha feito formação no CREDIF, ouvia-se na gravação «Voilà Monsieur Thibault » e no diapositivo aparecia a Madame Thibault. Aí dei-me conta de que era preciso treinar... e que era preciso mais para se ser professor.
Utilizei episcópios, retroprojetores, utilizei durante anos um auditório com câmaras de vídeo, projetor (para videoformação) e até um quadro a partir do qual se tiravam fotocópias. Depois bati-me para ter uma sala que pomposamente se chamava «Centro de Línguas» e que tinha câmara, projetor, computador... um quadro de papel, corticite nas paredes... uma sala que ninguém queria por ser muito comprida. Mas a partir de certa altura... o papel desapareceu porque «era caro e não se justificava já que podia passar «power point!», a corticite foi retirada das paredes « porque estava feia»... e ficou só com computador e projetor. E, pouco a pouco, a sala deixou de ser «Centro de Línguas» e passou a ter número... passei a dar aulas em sala de mestrado com muitos computadores e QIM (e aprendi a utilizar o QIM)... e em outras salas... E outros professores passaram a disputar a sala que tinha um número... já que «todos os professores são iguais». É verdade... sou elitista... trabalhei e trabalho muito para ser professora! Foi altura de sair!
Infelizmente gravei muitas aulas... mas não gravei as aulas de «Art Gallery»! (continua)
Sempre fui privilegiada nos meios à minha disposição para dar aulas. Comecei com 20 anos!!! a utilizar o projetor de diapositivos e o gravador de fita a acompanhar «Voix et images de France», no CIAL, em Coimbra em 1971... Lembro-me que na minha primeira aula, depois de um curso com o Diretor que tinha feito formação no CREDIF, ouvia-se na gravação «Voilà Monsieur Thibault » e no diapositivo aparecia a Madame Thibault. Aí dei-me conta de que era preciso treinar... e que era preciso mais para se ser professor.
Utilizei episcópios, retroprojetores, utilizei durante anos um auditório com câmaras de vídeo, projetor (para videoformação) e até um quadro a partir do qual se tiravam fotocópias. Depois bati-me para ter uma sala que pomposamente se chamava «Centro de Línguas» e que tinha câmara, projetor, computador... um quadro de papel, corticite nas paredes... uma sala que ninguém queria por ser muito comprida. Mas a partir de certa altura... o papel desapareceu porque «era caro e não se justificava já que podia passar «power point!», a corticite foi retirada das paredes « porque estava feia»... e ficou só com computador e projetor. E, pouco a pouco, a sala deixou de ser «Centro de Línguas» e passou a ter número... passei a dar aulas em sala de mestrado com muitos computadores e QIM (e aprendi a utilizar o QIM)... e em outras salas... E outros professores passaram a disputar a sala que tinha um número... já que «todos os professores são iguais». É verdade... sou elitista... trabalhei e trabalho muito para ser professora! Foi altura de sair!
Infelizmente gravei muitas aulas... mas não gravei as aulas de «Art Gallery»! (continua)
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