sábado, 31 de março de 2012

TIC, power point e... papel... neurociências 1

O contexto:

Sempre fui privilegiada nos meios à minha disposição para dar aulas. Comecei com 20 anos!!!   a utilizar o projetor de diapositivos e o gravador de fita a acompanhar «Voix et images de France», no CIAL, em Coimbra em 1971... Lembro-me que na minha primeira aula, depois de um curso com o Diretor  que tinha feito formação no CREDIF, ouvia-se na gravação  «Voilà Monsieur Thibault » e no diapositivo aparecia a Madame Thibault. Aí dei-me conta de que era preciso treinar... e que era preciso mais para se ser professor.

Utilizei episcópios, retroprojetores, utilizei durante anos um auditório  com câmaras de vídeo, projetor (para videoformação) e até um quadro a partir do qual se tiravam fotocópias. Depois bati-me para ter  uma sala que pomposamente se chamava «Centro de Línguas» e que tinha câmara, projetor, computador...  um quadro de papel, corticite nas paredes... uma sala que ninguém  queria por ser muito comprida. Mas a partir de certa altura... o papel desapareceu porque «era caro e não se justificava já  que podia passar «power point!», a corticite foi retirada das paredes « porque estava feia»... e ficou só com computador e projetor.  E, pouco a pouco, a sala deixou de ser «Centro de Línguas» e passou a ter número... passei a dar aulas em sala de mestrado com muitos computadores e QIM (e aprendi a utilizar o QIM)... e em outras salas...  E outros professores passaram a disputar a sala que tinha um número... já que «todos os professores são iguais».  É verdade... sou elitista... trabalhei e trabalho muito para  ser professora! Foi altura de sair!
 Infelizmente gravei muitas aulas... mas não gravei as aulas de «Art Gallery»! (continua)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Homenagem a Santana Castilho

Não me despedi do Professor e amigo, porque, há uns tempos, deixei de ler os seus artigos e a Covid impede-me de estar hoje com ele. Mas, vo...