quarta-feira, 14 de março de 2012

Evidence-based practices in writing

Estive em Coimbra, numa conferência com este  título proferida pelo Professor Steve Graham. Colocando a ênfase no processo de escrita,  o Professor mostrou dados de investigação que confirmam que actividades centradas nas diferentes fases do processo de escrita levam a melhorias nos produtos.

Para uma assembleia de  uma centena de  estudantes da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, a conferência foi acompanhada de tradução.

Onde andaram estes estudantes que não são capazes de seguir uma conferência em Inglês? Quantos anos tiveram de Inglês?

A tradução, feita com boa vontade,  certamente por professora native speaker, para além de ter perturbado o ritmo da conferência, revelou algumas imprecisões: o conceito de consciência fonológica foi interpretado como ensino da ortografia, o processo de escrita como atividades de escrita, o ditado ao adulto como  ensino da ortografia... 

Mais uma vez ficou demonstrada a necessidade de  incluir a intercompreensão em  unidades (ou no pré-escolar, ou ... até ao ensino universitário). 

Quanto a este assunto, os professores interessados encontrarão um desenvolvimento  nos trabalhos deste investigador  e, em Portugal, nas brochuras do PNEP disponibilizadas pelo Ministério da Educação e Ciência, da autoria de Luís Barbeiro e Luísa Álvares Pereira, por exemplo .

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