Nas férias no estrangeiro, mudo de língua-cultura. Como nunca estive no Perú, nas Canárias, fui acompanhada por Mári Vargas Llosa (em Português), e li alguns livros em castelhano. Em Os cadernos de Don Rigoberto, encontrei esta afirmação sobre palavras: « Toda a pessoa que escreve «nuclear-se», «postura»,«visualizar»,«societal» e sobretudo «telúrico» é um filho (uma filha) da puta. Também o são os que usam palitos em público...».
Não indo tão longe na escolha dos termos (até porque já devo ter escrito «visualizar»), também não gosto de palavras, apesar de recorrer a alguns neologismos.
A mais repelente é... «mais valias». Já tiveram por acaso de pagar «mais-valias»? E gostaram, onde estava a vantagem (o Estado... e todos nós coletivamente gostamos, mas nós individualmente... )? Pois é «mais-valias» é aquele imposto que, pelo facto de os nossos pais terem trabalhado muito ou nós próprios termos trabalhado muito para valorizar o nosso património,... pronto... lá temos de pagar!
Depois haveria o «implementar», o «elencar», o «gratificante», o «propiciar», as «valências»...
Não indo tão longe na escolha dos termos (até porque já devo ter escrito «visualizar»), também não gosto de palavras, apesar de recorrer a alguns neologismos.
A mais repelente é... «mais valias». Já tiveram por acaso de pagar «mais-valias»? E gostaram, onde estava a vantagem (o Estado... e todos nós coletivamente gostamos, mas nós individualmente... )? Pois é «mais-valias» é aquele imposto que, pelo facto de os nossos pais terem trabalhado muito ou nós próprios termos trabalhado muito para valorizar o nosso património,... pronto... lá temos de pagar!
Depois haveria o «implementar», o «elencar», o «gratificante», o «propiciar», as «valências»...
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