Fico sempre (ou quase sempre) incomodada com a diferença entre as provas de Inglês e de Francês do Ensino Secundário. Obedecendo em princípio à mesma matriz, as primeiras partem de uma perspectiva positiva e, as segundas, de uma perspectiva negativa. Como as emoções negativas não são verbalizadas (cf. Artigo anterior), talvez não seja de estranhar que colegas expostos a uma imagem das provas de francês tenham fixado mais as instruções que o exercício propriamente dito, tendo comentado :«Porquê tanta violência»?
A segunda imagem corresponde às fixações do olhar numa das imagens pretexto deste exercício extraído da prova de Francês de 2009, 1ª chamada. A de 2010 tinha uma perspectiva mais positiva.
Estas imagens foram obtidas através de sistema de eye tracking.
Se folhearmos alguns manuais, temos a mesma impressão: «Os livros de Francês são depressivos», como ouço dizer a alunos, há alguns anos..
Estou numa equipa a investigar esta questão.
Por que será que o Francês não atrai muitos alunos? À suivre...
Blogue de professora de didáctica das línguas, de análise do discurso dos média, de comunicação, de mediaculturas... com «aulas virtureais»... e alguns desabafos.
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Sendo docente de Francês e tendo leccionado nos níveis de L.E. do Ensino Secundário, sempre tive esta perspectiva que nas minhas aulas tinha de abordar temas depressivos, violentos e alguns tétricos pensamentos.
ResponderEliminarPara aligeirar esta carga tão negativa, recorri, muitas vezes, aos textos poéticos e à Arte (pintura e escultura, compartilhando os conteúdos com os meus alunos, através do Belo e da Emoção.
É possível falar de fealdade através da Estética e da Arte, sendo esses paliativos da dor desta dura realidade.
Porém, defendo que os temas abordados em L.E. (Francês)possam ser mais atractivos, mais interactivos e mais leves. Os adolescentes já têm uma perspectiva tão negativa da realidade transmitidas a todo o momento pelos media.