Ainda não encontrei discursos de políticos do mesmo dia. Mas, ao ouvi-los de forma ocasional, tenho a sensação de que Paulo Portas assume-se como «Eu», utiliza a modalidade deôntica (discuso prescritivo) e predominam verbos de acção, muitos no futuro; noção de quantificação, com numerais. Sócrates está a utilizar muito o discurso narrativo, muitos verbos de acção, mas demasiados tempos do passado, noção de quantificação. Passos Coelho anda enredado na modalidade apreciativa, muitos substantivos abstractos para a qualificação... e assumiu o «eu» de forma curiosa... em relação ao seu futuro ministro «Eu é que decido!» E que está na memória de todos nós... que figura de humorista? E onde estão os argumentos com substantivos concretos, números... as novas oportunidades são más, mas... com que argumentos justifica essa sua avaliação? E, na cultura, qual é a sua formação? Não encontrei nada na página do sítio do partido. Gostaria de saber. Discurso líquido ainda!
Não estou a gostar. O país continua com poucas expectativas em relação a futuros ministros com competências culturais (quem é o Conde de Abranhos, quem é ?), científicas, técnicas, relacionais - de todos os partidos.
Blogue de professora de didáctica das línguas, de análise do discurso dos média, de comunicação, de mediaculturas... com «aulas virtureais»... e alguns desabafos.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Nonverbal communication (space) in classroom 1
D idática das línguas-culturas, supervisão e comunicação multimodal «Ver para crer» ou… ver para pensar, comunicar e agir in Paixão, F, Regi...
-
La Cage Dorée - bande annonce por TheDailyMovies Un film plein de stréréoypes des Portugais et des Français présentés et exploités av...
-
Encontro sobre Supervisão e Avaliação na vida das Escolas Vai decorrer na ESE de Castelo Branco , nos dias 8 e 9 de junho. A organizaçã...
-
Vou-me embora para Pasárgada. Lá sou amiga de um rei Lá tenho os alunos (e os colegas) que quero Na Escola que escolherei. Sim quero uma Uni...
Alguns dos seus posts desenvolvem em mim a curiosidade literária, artística e pedagógica. É sempre um desafio só tenho pena de não ter mais tempo.
ResponderEliminarNão sabia que era o O Conde de Abranhos, mas agora já sei.
Eça de Queirós foi o autor do Conde de Abranhos, publicado em 1925, a partir do Porto.
O Conde é a personagem central da obra póstuma de Eça de Queirós intitulada Conde de Abranhos.
A obra representa o político imbecil, oportunista e hipócrita.
A personagem principal tem percurso ascendente, até momento em que trai o seu partido transitando para a oposição.É arrivista sem inteligência e sem escrúpulos.
Arrivista: s.m. Ambição, desejo de alcançar bom êxito a todo custo