Neste dia, começo por cumprimentar todos os meus colegas professores, formadores, didatas das línguas-culturas! O nosso entusiasmo aliada aos nossos saberes e competências têm contribuído, durante anos para «as línguas na educação e para a educação». Estamos de parabéns! Não podemos perder a militância, apesar do contexto desfavorável! Sem acreditarmos e colocarmos paixão no que fazemos não há ensino, nem aprendizagem... Até podem invocar muitas razões apoiadas em muitas estatísticas, muitos relatórios, mas não dá...
É por isso que, neste dia, não podia ficar calada. Já fiz uma conferência , em outras circunstâncias, na semana passada, no Colóquio da APEF e da APHELE. Podem seguir-me neste blog. Mas... aqui há mais emoção...
Dia Europeu das Línguas... seria um dia para estarmos contentes. No entanto, quem está contente neste país, qual o professor contente, qual o professor de línguas-culturas contente?
Por muitas críticas que possam ser feitas às orientações da União Europeia sobre as línguas (visão economicista, centrada sobre o emprego), ou sobre os documentos das equipas do Conselho da Europa ( pouca representatividade dessas equipas mas estas têm uma visão mais humanista... necessidade de viver com os outros) há uma perspetiva de abordagem plurilingue e pluricultural que foi acordada pelos membros da União Europeia.
«Le plurilinguisme est moins cher que les guerres» (reproduzo de memória a intervenção de Jean Claude Beacco no ultimo Colóquio da Federação Nacional das Associações de Línguas Vivas).
É por isso que não podemos calar-nos!
Na Plataforma do Conselho da Europa
LANGUAGES IN EDUCATION, LANGUAGES FOR EDUCATION
(versão em Inglês para que todos possam ler!) as equipas do Senhor Ministro da Educação poderão informar-se sobre alguns compromissos assumidos (não são só os compromissos com a Troica que serão para seguir!).Poderão encontrar nomeadamente o documento From linguistic diversity to plurilingual education: Guide for the development of language education policies in Europe com todas as referências em matéria de recomendações europeias. Nem todas são recomendações...
E depois há necessidade de ouvir quem sabe, quem quem estudou, quem agiu durante anos sobre o Ensino das Línguas e das Culturas e sobre a formação de professores. Ouçam a nossa Federação de Associações:
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