quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Dia Europeu das Línguas- Manifesto da FNAPLV


Neste dia, começo por cumprimentar todos os meus colegas professores, formadores, didatas das línguas-culturas! O nosso entusiasmo aliada aos nossos saberes e competências têm contribuído, durante anos para «as línguas na educação e para a educação». Estamos de parabéns!  Não podemos perder a militância, apesar do contexto desfavorável!  Sem acreditarmos e colocarmos paixão no que fazemos não há ensino, nem aprendizagem... Até podem invocar muitas razões apoiadas em muitas estatísticas, muitos relatórios, mas não dá...

É por isso que, neste dia, não podia ficar calada. Já fiz  uma conferência ,  em outras circunstâncias, na semana passada, no Colóquio da APEF e da  APHELE. Podem seguir-me neste blog. Mas... aqui há mais emoção... 

Dia Europeu das Línguas... seria um dia para estarmos contentes. No entanto, quem está contente neste país, qual o professor contente, qual o professor de línguas-culturas contente?

Por muitas críticas que possam ser feitas às orientações da União Europeia sobre as línguas (visão economicista, centrada sobre o emprego), ou sobre os documentos  das equipas do Conselho da Europa      ( pouca representatividade dessas equipas  mas estas têm  uma visão mais humanista... necessidade de viver com os outros) há uma perspetiva de abordagem plurilingue e pluricultural que foi acordada pelos membros da União Europeia.

«Le plurilinguisme est moins cher que les guerres» (reproduzo de memória a intervenção de Jean Claude Beacco no ultimo Colóquio da Federação Nacional das Associações de Línguas Vivas).

É por isso que não podemos calar-nos!

Na Plataforma do Conselho da Europa

LANGUAGES IN EDUCATION, LANGUAGES FOR EDUCATION

(versão em Inglês para que todos possam ler!)  as equipas do Senhor Ministro da Educação poderão informar-se sobre  alguns compromissos assumidos (não são só os compromissos com a Troica que serão para seguir!).

Poderão encontrar nomeadamente o documento   From linguistic diversity to plurilingual education: Guide for the development of language education policies in Europe  com todas as referências em matéria de recomendações europeias. Nem todas são recomendações...


E depois há necessidade de ouvir quem sabe, quem quem estudou, quem agiu durante  anos sobre o Ensino das Línguas e das Culturas e sobre a formação de professores. Ouçam a nossa Federação de Associações:

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