domingo, 12 de setembro de 2010

O«Google instantâneo» e as mediaculturas

A Google lanço o Google Instantâneo que apresenta os resultados na própria página de entrada.Permite poupar entre 2 a 5 segundos por pesquisa o que faz com que «se todos os utilizadores do Google usassem o Instant seria possível poupar mais de onze horas por segundo» Público de 10 de Setembro.
A leitura desta notícia e a consulta, não no «Instant» que não está ainda disponível em Portugal, faz-me retomar um assunto das minhas aulas: «o tempo e as mediaculturas».
O tempo será um dos aspectos das mediaculturas- cuja definição vou adiar (processo das mediaculturas: regra do segredo).

Na «cultura pré-digital» em que nasci dizia-se:
dar tempo ao tempo
tempo é dinheiro
uma coisa de cada vez
é tudo uma questão de tempo
oh tempo volta para trás
(Lembro-me de ter lido, em tempos, um levantamento de expressões do tempo na Monografia do Curso de Estudos Superiores Especializados de Joel de Almeida)

Mas «mudam-se os tempos, mudam-se as vontades» e como todo o tempo é sujeito a mudança... eis que:
não tenho tempo de almoçar
o computador está lento
demora tempo a vestir-se
é para ontem
tudo ao mesmo tempo!
E temos o «google instantâneo», produto tecnológico, para nos fazer poupar tempo!

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