Escolhi a ESEC da Universidade do Algarve para um ato simbólico da carreira do Ensino Superior: a «última aula». Estejam descansados! Figo continua a marcar golos, mas este é um momento simbólico na nossa cultura (apesar de se estar a perder)!
Em primeiro lugar, por causa do título: 30 anos
Passei cerca de 30 anos numa Escola Superior de Educação a formar professores. Assisti ( e participei) em grande parte das transformações e inovações. Constato algumas perenidades e preocupam-me alguns retrocessos.
Há cerca de 30 anos, colaborei, na Universidadedo Algarve, no primeiro mestrado de educação (didática das línguas) das ESE. A ESE pertencia a uma Universidade e pôde ter mestrados antes das outras. Já depois de me aposentar, colaborei no Mestrado da REDE 7 (em Castelo Branco) que integrava também a ESE(C). Nos dois casos lecionei a cadeira (e UC) de Didática das Línguas Culturas em colaboração com uma professora desta instituição que muito admiro, a Teresa de Sousa. A minha primeira orientação de mestrado foi feita nesta instituição. Participei em júris de mestrado e progressão em carreiras. Participei em colóquios e congressos e fiz amigos.
Por sugestão da Presidente da APEF, na altura da minha aposentação, Ana Clara Santos, a ESEC organizou um Colóquio em minha homenagem e colaborou na publicação das Atas (também a UIIPS do IPS de Santarém). Que melhor homenagem pode ser prestada a um investigador que um colóquio com investigadores para refletir sobre a sua disciplina? E com alunos?
Em segundo lugar, ao convidar-me para - depois do Professor Varela de Freitas, fundador da ESE (C) e do IPS do Algarve que traçou a história das ESE ( parte da minha história também) - falar sobre inovações, transformações, perenidades no ensino das línguas e da formação de professores, a ESEC estava a incitar-me, sem o saber, para que eu tomasse esta decisão.
Na presença de colegas que foram adjuvantes na minha história , de responsáveis da ESE (Obrigada António Lopes, Artur Gonçalves, Catherine Simonot, Isabel Orega, Teresa Sousa e todos os outros colegas), de estudantes, de colegas do PNEP, de professores do ensino básico e secundário. Até a minha querida colega Carmen Guillén veio acompanhada por um estudante da Universidade onde dei aulas (Valladolid)!
E escolhi muito bem porque se tratou de um Colóquio onde foi traçada a história da ESE - ESEC , onde colegas apresentaram e justificaram o lugar de cursos e unidades curriculares em consonância com a missão das ESE. Onde foram apresentadas investigações nacionais e internacionais. E destaco as comunicações-testemunhos da qualidade da formação prestada na ESEC feitas por ex-estudantes. E não foram convocados para comparecer a reuniões de avaliação da instituição ou de cursos! Foi um momento que deixa a instituição de parabéns pela articulação entre a conceptualização e a intervenção. Ou melhor dizendo, tratou-se também de um Colóquio em Didática das Línguas e Culturas nas diferentes componentes desta disciplina, de acordo com o Professor Robert Galisson . Daí a justificação para a apresentação do número 4 da Revista Synergies Portugal, numero de homenagem a este Professor-Investigador_Homem de cultura e Amigo. O número 4 foi apresentado por mim enquanto ex-diretora da revista em Portugal e co-coordenadora do número e pela nova diretora da publicação portuguesa, Ana Clara Santos. Esta revista é uma das 32 Synergies publicada pelo GERFLINT (Groupe de recherche sur le français langue internationale), sendo o diretor de todas as publicações Jacques Cortès.
E por último, tinha razão para concluir a minha aula com a entrega simbólica do quadro «naïf» de Antígona (Clara Ferrão) intitulado «Mestiçagem de Culturas», título que retoma citação de Michel Serres a propósito do cidadão do futuro «le tiers instruit» que deve ser um mestiço de culturas. Para além das ciências e as tecnologias terem estado associadas às apresentações sobre literatura que também convocaram pintores, um concerto «fechou» o Colóquio na ESEC. Depois foi o jantar... e a conversa entre amigos! E, agora, as férias...
Muito obrigada ESEC!
Em primeiro lugar, por causa do título: 30 anos
Passei cerca de 30 anos numa Escola Superior de Educação a formar professores. Assisti ( e participei) em grande parte das transformações e inovações. Constato algumas perenidades e preocupam-me alguns retrocessos.
Há cerca de 30 anos, colaborei, na Universidadedo Algarve, no primeiro mestrado de educação (didática das línguas) das ESE. A ESE pertencia a uma Universidade e pôde ter mestrados antes das outras. Já depois de me aposentar, colaborei no Mestrado da REDE 7 (em Castelo Branco) que integrava também a ESE(C). Nos dois casos lecionei a cadeira (e UC) de Didática das Línguas Culturas em colaboração com uma professora desta instituição que muito admiro, a Teresa de Sousa. A minha primeira orientação de mestrado foi feita nesta instituição. Participei em júris de mestrado e progressão em carreiras. Participei em colóquios e congressos e fiz amigos.
Por sugestão da Presidente da APEF, na altura da minha aposentação, Ana Clara Santos, a ESEC organizou um Colóquio em minha homenagem e colaborou na publicação das Atas (também a UIIPS do IPS de Santarém). Que melhor homenagem pode ser prestada a um investigador que um colóquio com investigadores para refletir sobre a sua disciplina? E com alunos?
Em segundo lugar, ao convidar-me para - depois do Professor Varela de Freitas, fundador da ESE (C) e do IPS do Algarve que traçou a história das ESE ( parte da minha história também) - falar sobre inovações, transformações, perenidades no ensino das línguas e da formação de professores, a ESEC estava a incitar-me, sem o saber, para que eu tomasse esta decisão.
Na presença de colegas que foram adjuvantes na minha história , de responsáveis da ESE (Obrigada António Lopes, Artur Gonçalves, Catherine Simonot, Isabel Orega, Teresa Sousa e todos os outros colegas), de estudantes, de colegas do PNEP, de professores do ensino básico e secundário. Até a minha querida colega Carmen Guillén veio acompanhada por um estudante da Universidade onde dei aulas (Valladolid)!
E escolhi muito bem porque se tratou de um Colóquio onde foi traçada a história da ESE - ESEC , onde colegas apresentaram e justificaram o lugar de cursos e unidades curriculares em consonância com a missão das ESE. Onde foram apresentadas investigações nacionais e internacionais. E destaco as comunicações-testemunhos da qualidade da formação prestada na ESEC feitas por ex-estudantes. E não foram convocados para comparecer a reuniões de avaliação da instituição ou de cursos! Foi um momento que deixa a instituição de parabéns pela articulação entre a conceptualização e a intervenção. Ou melhor dizendo, tratou-se também de um Colóquio em Didática das Línguas e Culturas nas diferentes componentes desta disciplina, de acordo com o Professor Robert Galisson . Daí a justificação para a apresentação do número 4 da Revista Synergies Portugal, numero de homenagem a este Professor-Investigador_Homem de cultura e Amigo. O número 4 foi apresentado por mim enquanto ex-diretora da revista em Portugal e co-coordenadora do número e pela nova diretora da publicação portuguesa, Ana Clara Santos. Esta revista é uma das 32 Synergies publicada pelo GERFLINT (Groupe de recherche sur le français langue internationale), sendo o diretor de todas as publicações Jacques Cortès.
E por último, tinha razão para concluir a minha aula com a entrega simbólica do quadro «naïf» de Antígona (Clara Ferrão) intitulado «Mestiçagem de Culturas», título que retoma citação de Michel Serres a propósito do cidadão do futuro «le tiers instruit» que deve ser um mestiço de culturas. Para além das ciências e as tecnologias terem estado associadas às apresentações sobre literatura que também convocaram pintores, um concerto «fechou» o Colóquio na ESEC. Depois foi o jantar... e a conversa entre amigos! E, agora, as férias...
Muito obrigada ESEC!
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