domingo, 1 de setembro de 2013

A escola que queremos ter... ainda e, agora, sobre a formação de professores

Há  30 e  há 40 anos os professores formavam-se a ver outros professores. Há 20 anos, faziam-se videoformações, formações com recurso ao diagnóstico situacional. E não falo do micro-ensino anterior pelo facto de se centrar em «modelos».

ver Altet, Crahay, Donnay, Ferrão Tavares.
Devo estar velha, mas fico tão irritada quando leio, com todo o respeito pelo Professor Vítor Teodoro, escrever « a formação dos professores tem de sofrer alterações para se aproximar mais da formação dos médicos, por exemplo: A  aprendizagem das profissões que envolvem interacções com outras pessoas deve fazer-se mais pela integração num grupo, pelo acompanhamento, pelo exemplo e pela discussão e análise de situações».

Nas Atas dos Congressos da SPCE houve muitas comunicações sobre videoformação.

Por que acabaram estas formações? Porque não se podem captar imagens, porque os meninos e os pais dos meninos não gostam, porque o Ministério não autoriza...
Assiste-se a aulas para avaliar e dar notas aos professores. Não para os formar!
Não há formação de professores. Esperemos que volte a haver.

No meu caso, passei a analisar com formandos práticas de profissionais que realizam os mesmos atos comunicativos e multimodais  e desempenham as mesmas funções: os jornalistas, os animadores na televisão que explicam, que contam, que argumentam... e algumas aulas no YouTube e a colocá-los em situações semelhantes. Observam os outros para se distanciarem das suas práticas.

Devo estar a ficar rabujenta, mas há tanta coisa feita em educação que se deita fora! Por exemplo, as brochuras do PNEP estão em site desatualizado do Ministério: DGIDC!

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