Foi o livro «A Deusa sentada» de Helena Marques que me deu vontade de conhecer Malta. E, se pudesse voltar atrás, teria reservado durante uma semana, para visitar o que não vi, tomar banho diretamente no mar ou em algumas das pequenas praias de Malta ou de Gozo, ter tempo para sentir as ilhas, as cidades,a cor...sempre a mesma cor da pedra e o azul... Campos (poucos e todos cultivados) com vinhas, cereais, flores...
Foram 3 dias sempre ocupados e muita coisa que não foi vista ( As três cidades, cidade Vitoriosa...), museus, palácios, monumentos megalíticos...
Malta tem várias cidades pequenas, quase todas ligadas. O melhor é fazer o percurso Norte, o percurso Sul e o percurso de Gozo nos autocarros abertos e... entrar, sair andar...voltar a entrar. Custam 15 euros cada um, e dão direito a um passeio deslumbrante de barco. Nós fizemos o do Sul (inclui La Valletta), no primeiro dia, e fomos de carro ( Ferry e 3 pessoas 25 euros, de 30 em 30 minutos), ao nosso ritmo, a Gozo, no segundo dia. Ritmo lento, por causa da condução à esquerda, tipo de estradas e trânsito ( Rabat, a cidadela, a janela azul, aldeias simpáticas, igrejas, igrejas...)
No 3º dia, demos o passeio de barco - vistas deslumbrantes. Um banho de mar à hora de almoço, em frente ao hotel (Cavalieri, edifício a destoar mas muito bem situado)... e visitámos Mdina e Rabat (de carro). Recuámos no tempo, mais uma vez. A presença de S. Paulo! Tudo muito bonito.e já não deu tempo nem para as «Três cidades» nem para visitas a museus. Só muitas igrejas, lindas, palácios (exterior, ruas...). há muita presença portuguesa.
Dinheiro bem gasto em recuperações! As cidades foram alvo de muitos bombardeamentos na 2ª Guerra. Mas têm feito um trabalho notável. A «cidade» que tem múltiplas cidades em função das muitas penínsulas tem uma situação privilegiada. A cidade de La Valetta é um espanto e está numa das penínsulas. Mantém a atmosfera das ordens: a co-Catedral de S. João, os albergues (dos cavaleiros, por nacionalidades) transformados em edifícios oficiais ou museus. cafés, restaurantes, luz...
Não ficámos em La Valetta, onde há poucos hotéis. Ficámos em S. Julian's, sítio com muitos restaurantes, simpáticos, esplanadas junto ao mar...
Um conselho... Deve ser um horror visitar Malta depois do fim de maio até setembro! Não há literalmente espaço, nem estradas, nem para as pessoas, nem para os carros, nem para os autocarros. Do hotel para Norte (ferry para Gozo) são 25 Km, para o Sul uns 15! Disseram-nos para contarmos 1 h 30 para irmos para o Norte apanhar o barco para Gozo, afinal demorámos cerca de 40 minutos (25 Km). Não se deve circular nessa altura e, a menos que as deslocações se façam de barco (parece que há essa possibilidade), não se consegue visitar nada. Parece perto, permitindo ir a pé, mas não... Em Abril estava perfeito!
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