segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Creta e Santorini... como é que a Grécia pode respeitar regras europeias...?

Estou a chegar de Creta... Férias magníficas! Com  deslocação a Santorini. Tirando a greve dos taxistas  que nos obrigou a transportar malas durante mais de meia hora até aos autocarros, não poderiam ter corrido melhor! Já era a 2ª vez em Creta.  Na zona de Agios Nicholaus, no Golfo de Mirabello. Um local paradisíaco, com pequenas praias com  mar transparente.  Há horas em que  plásticos invadem as praias: Há que fazer alguma coisa. Os responsáveis pelas praias municipais pescam os plásticos, mas é importante  reconverter barcos com essa tarefa. 
Não houve nenhum João Jardim  em Creta. Não há auto-estradas nem túneis... viadutos...  mesmo na que  se denomina «auto-estrada»,  encosta-se na via de segurança quando alguém faz sinal de ultrapassagem   e passa-se o traço contínuo para ultrapassar. ..Toda a gente faz isto de modo simpático. Aliás toda a gente faz tudo de modo simpático , satisfeito... os empregados de hotel, os empregados de restaurantes... não há meninas e meninos mal humorados ou contrariados...  pelo que, se interrogados sobre a crise... respondem com um sorriso. E tudo é barato para nós!

Cnossos ou  Festos...  colunas numa das praias desertas de Elounda!!!... ou  Gournia! 
Cidades... Agia Nicholaus e Chania... desta vez não deu para ir a Rethymno ou  Festos ou Agia Galinea. A presença  da influência de Veneza  em Creta  é visível talvez mais em Rethymno...mas a ilha é muito comprida e não há estradas. «Sigá, sigá» é o lema...lentamente, lentamente, com prazer!

Com tantas ilhas (2000), nem todas  habitadas, mas com ferries, voos, serviços...como é possível respeitar «pacotes»! Mas que é um prazer não cumprir um dever...

E depois Santorini...  cidades no cimo do monte, as igrejas ortodoxas, as casas, os burros... um café  gelado ou um sumo em frente à cratera submersa do vulcão... que beleza, mas  ao mesmo tempo  sentimento transitório da vida! 


       

  

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