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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Desabafo sobre reforma de políticos


Acabei de receber um mail com esta preciosidade em português, mas fui buscá-la ao francês. Depois falarei das reformas dos políticos. 

Extrait d’une conversation entre Colbert et Mazarin sous LOUIS XIV
Nos gouvernants n’ont rien inventé, même méthode que sous l’ancien régime
Colbert : Pour trouver de l’argent, il arrive un moment où tripoter ne suffit plus. J’aimerais que Monsieur le Surintendant m’explique comment on s’y prend pour dépenser encore quand on est déjà endetté jusqu’au cou…
Mazarin : Quand on est un simple mortel, bien sûr, et qu’on est couvert de dettes, on va en prison. Mais l’Etat… L’Etat, lui, c’est différent. On ne peut pas jeter l’Etat en prison. Alors, il continue, il creuse la dette ! Tous les Etats font ça.
Colbert : Ah oui ? Vous croyez ? Cependant, il nous faut de l’argent. Et comment en trouver quand on a déjà créé tous les impôts imaginables ?
Mazarin : On en crée d’autres.
Colbert : Nous ne pouvons pas taxer les pauvres plus qu’ils ne le sont déjà.
Mazarin : Oui, c’est impossible.
Colbert : Alors, les riches ?
Mazarin : Les riches, non plus. Ils ne dépenseraient plus. Un riche qui dépense fait vivre des centaines de pauvres.
Colbert : Alors, comment fait-on ?
Mazarin : Colbert, tu raisonnes comme un fromage (comme un pot de chambre sous le derrière d’un malade) ! il y a quantité de gens qui sont entre les deux, ni pauvres, ni riches… Des Français qui travaillent, rêvant d’être riches et redoutant d’être pauvres ! C’est ceux-là que nous devons taxer, encore plus, toujours plus ! Ceux là ! Plus tu leur prends, plus ils travaillent pour compenser…
C’est un réservoir
inépuisable.
Extrait du « Diable Rouge » de Antoine Rault

Alguns reformados cometeram um pecado! Nasceram, trabalharam muitos anos, como foram bons alunos e não reprovaram, começaram cedo a trabalhar, descontaram muitos anos, aposentaram-se com penalização ou não... continuam a trabalhar pro bono, quando convém às instituições...  E atribuem-lhes culpas pelos gastos excessivos!  Mas há outros, os políticos (e bem me incomoda como democrata falar nisto!), mas, em todos os partidos, os políticos trabalharam poucos anos, descontaram poucos anos e recebem reformas muitos anos. Como é isto possível Senhora Presidente da Assembleia?  Como é isto possível Senhores Ministros, Deputados? Em outros países, como o sublinhava uma candidata aos Açores, os ministros deram o exemplo, reduziram-se salários, despesas de deslocação, ajudas de custo? Poderá ser até simbólico, mas os símbolos estão em todo o lado! No nosso caso, não houve problema em mudar as regras e no caso dos senhores deputados, ministros,presidentes de câmaras... que o foram há muitos, muitos anos ou até há poucos, as regras não se podem mudar? 
  

quinta-feira, 24 de março de 2011

«Então adeus e até já »... e obrigada!

É o título da crónica de Miguel Esteves Cardoso no jornal O Público de hoje. Despede-se assim o cronista de Elizabeth Taylor e de José Sócrates.

Eu acrescentaria a este título « E obrigada». Obrigada à actriz que nos fez descobrir o gosto de ver cinema...com a Lassie! E não só.

E ao Primeiro Ministro José Sócrates. Não sou militante, muitas vezes o achei pretensioso e arrogante, hoje, subscrevo inteiramente as palavras do cronista « José Sócrates foi (eu diria é - confio no que está a fazer em Bruxelas para evitar males menores) um primeiro ministro corajoso e inteligente«, «Ninguém pode é acusá-lo de querer baldar-se quando o exercício do poder, seja quem for que o exerça, não convém». Evitou o apedrejamento público (também li este termo no Público). Poupou-se para Bruxelas, fez bem. Aqui já não era preciso! Mesmo que em nome da boa educação e convivência democrática...

Por isso obrigada José Sócrates.

E agora? Como vai Passos Coelho sair da «situação pantanosa»- adjectivo que repete à exaustão misturado com «amplas» medidas? Tudo «líquido» e «pastoso»!

E quem vai pagar as eleições? Sim as eleições custam dinheiro.

Vamos ter de suportar o PEC 4 mais as medidas dos outros PEC que resultarão do agravamento com a queda do Governo e ainda outras , talvez devido à falta de credibilidade dos lideres e se o PS ganhar as eleições e ainda as despesas das eleições?

Senhor Presidente da República, por que não pergunta aos Portugueses se querem eleições. O referendo sairia pelo mesmo preço, mas eleições... só os políticos as querem e nem todos!

Não é o tom habitual deste blogue, mas a paciência tem limites! E o direito à indignação. Engagez-vous, como propõe Stephane Essel.

Nonverbal communication (space) in classroom 1

D idática das línguas-culturas, supervisão e comunicação multimodal «Ver para crer» ou… ver para pensar, comunicar e agir in Paixão, F, Regi...