terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Cabo Verde e o Português

Boavista... praias, dunas, mistura de branco e azul... algum verde ! Simpatia! Hotéis internacionais, muita falta de orientação à volta! Será que com dinheiro dos vistos não seria possível limpar Sal Rei? E os hotéis não poderiam fazer o mesmo? E em questões de saúde? É verdade que há muitos postos de trabalho para pessoal de todas as ilhas, mas poder-se-ia  fazer mais...

Ouvi uma aula numa escola, quase sem querer: meninos sossegados, a professora a explicar em bom Português, mas de acordo com os funcionários estão a querer escolarizar os meninos em crioulo (já há 20 anos se pensava nisso!) mas o crioulo é oral e... o crioulo que pretendem é o de Santiago... e o das outras ilhas??? Por isso, não querem:  «O português aprende-se e bem nas escolas... é uma forma de nos entendermos entre nós», «até quando escrevo SMS, tento escrever em crioulo, mas não consigo e acabo em português e toda a gente percebe» , «acho muito mal, os sons não são os mesmos, como podem as crianças aprender com crioulos que têm sons que não são os nossos, como aqui na Boavista?», «e é preciso conhecer muitas línguas, por exemplo aqui nos hotéis nós só podemos trabalhar se soubermos muitas línguas, quanto mais melhor... e o português é a nossa língua».



Falei com muita gente... o mesmo desejo, o mesmo empenhamento em «falar bem»!

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