Um comentário naïf sobre a minha maneira de escrever. Deveria escrever sempre a respeitar o acordo, pelo menos é o que está legislado, e eu procuro cumprir a lei, mas...
- utilizo registos (utilizações pessoais da língua) em função dos meus interlocutores e das representações que tenho destes e da relação destes com o Acordo. Assim, dirijo-me ao «Arquitecto» que não terá visto a sua licenciatura ser retirada... E como foi em Arquitectura! Sinto que estaria a insultá-lo! No entanto, já me habituei a escrever Didática.
Não utilizo o Acordo quando escrevo ao Sr. Professor Coimbra, professor do 1ª ciclo aposentado, a desempenhar cargos importantes, porque me fez exame da 4ª classe e poderia achar que me deveria ter reprovado. Além disso, foi grande amigo da minha Mãe (e Professora) e poderia enviar-lhe uma mensagem (em pensamento só, infelizmente). Será que eu utilizaria o novo acordo ao escrever à minha mãe?
- utilizo o acordo quando escrevo no blogue ou em artigos, no computador, mas, ontem, dei-me conta de um caso espantoso: Tive de escrever à mão o «regulamento» de minha casa de férias. Um longo texto... e aí, ou riscava ou reescrevia o texto, porque escrevi como antigamente. Perdemos o hábito de escrever textos longos à mão! Mas a mão está articulada com a memória...
Tenho referências mais credíveis nos meus artigos, mas deixo aqui explicações naïves do meu duplo modo de funcionamento.
http://mashable.com/2015/01/19/handwriting-brain-benefits/#sLmeJtL34EqV
http://www.nytimes.com/2014/06/03/science/whats-lost-as-handwriting-fades.html?_r=1
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