As comparações às vezes irritam-me!
O Senhor Engenheiro Sócrates que foi primeiro ministro, à data da sua nomeação, era Engenheiro Técnico, um curso superior curto, feito no Instituto Politécnico de Coimbra, mas salvo erro com 4 anos. Cerca de 40 cadeiras. Este curso (e ele próprio) foi reconhecido pela Ordem, o que não acontece hoje a muitos cursos em Engenharia em funcionamento.
Teve a triste ideia de se matricular numa universidade para completar habilitações antes de Bolonha (depois... teria sido licenciado) e foi a confusão que conhecemos... E não foi bonito!
Apesar de ser grande defensora da creditação da experiência profissional, como se pode comparar algo de incomparável?
Dr Relvas, aluno suficiente no secundário, faz tentativas de exames com resultados que se leram ontem no jornal «Público», faz 4 cadeiras, apesar da «longevidade» nos cargos. Não podemos falar da sua longevidade dado que ainda é novo e ... nos cargos, não se pode falar de «longevidade», porque o termo só se aplica a pessoas, mas... neste caso... nem sequer de longa duração...
Que competências adquiriu?
E isto numa Universidade com bons professores, bons equipamentos, boas publicações, bons colóquios, rigor na apreciação de teses de mestrado (já estive em júris)... Como se poderá explicar isto? Como poderão os professores que conheço e que dão aulas nesta Universidade responder aos alunos?
E... as «novas oportunidades» eram más? Os exames de maiores de 23 anos também? Tenho pena dos bons alunos que tive e que beneficiaram destas medidas. Ficam envergonhados sem razão. Porque, no caso deles, tiveram a oportunidade que mereciam. Os maus ficaram pelo caminho...
O Senhor Engenheiro Sócrates que foi primeiro ministro, à data da sua nomeação, era Engenheiro Técnico, um curso superior curto, feito no Instituto Politécnico de Coimbra, mas salvo erro com 4 anos. Cerca de 40 cadeiras. Este curso (e ele próprio) foi reconhecido pela Ordem, o que não acontece hoje a muitos cursos em Engenharia em funcionamento.
Teve a triste ideia de se matricular numa universidade para completar habilitações antes de Bolonha (depois... teria sido licenciado) e foi a confusão que conhecemos... E não foi bonito!
Apesar de ser grande defensora da creditação da experiência profissional, como se pode comparar algo de incomparável?
Dr Relvas, aluno suficiente no secundário, faz tentativas de exames com resultados que se leram ontem no jornal «Público», faz 4 cadeiras, apesar da «longevidade» nos cargos. Não podemos falar da sua longevidade dado que ainda é novo e ... nos cargos, não se pode falar de «longevidade», porque o termo só se aplica a pessoas, mas... neste caso... nem sequer de longa duração...
Que competências adquiriu?
E isto numa Universidade com bons professores, bons equipamentos, boas publicações, bons colóquios, rigor na apreciação de teses de mestrado (já estive em júris)... Como se poderá explicar isto? Como poderão os professores que conheço e que dão aulas nesta Universidade responder aos alunos?
E... as «novas oportunidades» eram más? Os exames de maiores de 23 anos também? Tenho pena dos bons alunos que tive e que beneficiaram destas medidas. Ficam envergonhados sem razão. Porque, no caso deles, tiveram a oportunidade que mereciam. Os maus ficaram pelo caminho...